2,6 mil milhões de pessoas continuam offline no mundo

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De acordo com o último relatório da União Internacional das Telecomunicações (UIT), que está em linha com o programa de Conectividade Universal e Significativa, cerca de um terço da população mundial, ou 2,6 mil milhões de pessoas, permanece offline, e mais de um milhão de pessoas passarão de offline para online entre setembro de 2022 e setembro de 2023.

Doreen Bogdan-Martin, Secretária-Geral da UIT afirma que “esta melhoria na conectividade é mais um passo na direção certa e mais um passo para não deixar ninguém para trás em apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à acção para fim da pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.

As primeiras estimativas sugerem que o crescimento da conectividade à Internet continua a ser mais forte nos países de baixos rendimentos, onde os dados mostram que o número de utilizadores da Internet cresceu cerca de 17% durante o período do estudo. No entanto, menos de um terço das pessoas nestes países estão offline.

“Estes números sublinham a importância de medir e acompanhar os dados para sabermos onde concentrar os nossos esforços para ligar significativamente toda a gente até 2030”,

Afirmou Cosmas Luckyson Zavazava, Diretor do Gabinete de Desenvolvimento das Telecomunicações da UIT.

Com o desenvolvimento verificado,  tem-se também a importância de garantir a conexão no desenvolvimento de competências digitais para todos, para equipar os utilizadores com as competências de que necessitam. Competências que podem ajudá-los a obter valor e a ter uma experiência online gratificante e segura.

A UIT é a agência das Nações Unidas especializada em tecnologias da informação e das comunicações (TIC), que promove a inovação no domínio das TIC com os seus 193 Estados-Membros e a adesão de mais de 900 empresas, universidades e organizações internacionais e regionais. 

Com 193 Estados-Membros e 900 empresas, universidades e organizações internacionais e regionais, a UIT é responsável pela coordenação da partilha mundial do espectro de radiofrequências, pela promoção da cooperação internacional na atribuição de órbitas de satélites, pela melhoria das infra-estruturas de comunicações nos países em desenvolvimento e pela definição de normas mundiais que promovem a interconexão sem descontinuidades.

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Ao lado desses números, o continente africano continua o menos conectado, e dados da Fortune apontam que a conectividade digital continua bastante fraca para mulheres. Apenas uma em cada três mulheres africanas têm acesso à internet, em comparação com metade dos homens.

A desigualdade de gênero no acesso à internet na África está limitando o potencial económico das mulheres e afectando a sociedade como um todo. Actualmente, as mulheres são 30% menos propensas do que os homens a possuir um telemóvel.

O estudo assume que a desigualdade de género contribui no impedimento das mulheres de atingirem o seu pleno potencial económico e tem um impacto na sociedade em geral. As mulheres têm menos 30% de probabilidades de possuir um telemóvel do que os homens.

Com base no relatório “Gender Portrait 2022” da ONU Mulheres, a exclusão das mulheres da economia digital levou a uma perda de cerca de 1 bilião de dólares no (Produto Interno Bruto) PIB dos países de baixo e médio rendimento nos últimos dez anos. Caso esta diferença não for reduzida, assume-se que o custo poderá aumentar para 1,5 biliões de dólares até 2025.

Fonte Portal de T.I

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