Angola recebe da China 249 milhões de dólares para acelerar a inovação

Angola

Um acordo-quadro de empréstimo no valor de cerca de 249 milhões de dólares foi assinado entre o governo da China e Angola para financiar o projeto de rede nacional de banda larga do país. O acordo foi assinado em 11 de janeiro, em Luanda, Angola.

O acordo foi assinado entre a ministra das Finanças de Angola, Vera Daves e o Embaixador da República Popular da China em Angola, Gong Tao para a implementação do projecto de Banda Larga em território nacional.

“O acordo que hoje assinámos, pelas suas características, contribui para desenvolver ainda mais para as relações amistosas e para promover a nossa cooperação económica e técnica.”

Revelou Vera Daves, citada pelo site do Ministério das Finanças na informação referente ao financiamento. 

Para a ministra das Finanças, Vera Daves, o acordo assinado com o Embaixador da China em Angola, Gong Tao, para a implementação do projeto de banda larga naquele país contém condições mais favoráveis do que as condições de mercado, com um período de maturidade de até 20 anos e sem colaterais associados. Ela destacou que isso é demonstrativo da confiança e disponibilidade da China para apoiar e participar no desenvolvimento de Angola.

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O secretário de Estado das Telecomunicações e Tecnologias de Informação em Angola, Alé Fernandes, referiu que o acordo vai dinamizar e expandir a rede de infra-estruturas do país. Adiantou que o projecto contempla a implementação de cerca de dois mil quilómetros de fibra óptica terrestre que vão chegar a zonas ainda não servidas por serviços de telecomunicações, e um segmento de microondas que vai reforçar as comunicações em Cabinda. 

O governo de Angola trabalha há vários anos em infra-estrutura digital para atender à alta demanda de serviços no país. O projecto da rede nacional de banda larga visa promover a inovação tecnológica e aumentar a produtividade em diversos serviços, tanto públicos como privados. 

Também levará serviços de rede de alta velocidade a regiões remotas de Angola, reduzirá os custos de acesso à Internet e impulsionará a economia digital do país. O embaixador da China em Angola, Gong Tao, disse que o acordo representa a “abertura de novas portas e novos capítulos” na relação entre Luanda e Pequim.

Fonte: We Are Tech  

Kabum Digital Revista
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