Apple reduz a produção do Apple Vision Pro

Marques Brownlee, YouTuber americano
Marques Brownlee, YouTuber americano com Apple Vision Pro

O que era visto como o futuro da computação espacial, após o seu lançamento pela Apple neste ano, está agora a ser reduzido a sua produção. 

O Apple Vision Pro combina realidade aumentada e visão computacional, através de um par de óculos capaz de reproduzir imagens em três dimensões com vista a transformar a forma como as pessoas comunicam-se e consomem os conteúdos.

A partir de um informe do analista da Apple, Ming-Chi Kuo, a empresa reduziu as suas projecções de vendas de unidades Vision Pro para 2024 de 700 a 800 mil unidades para um intervalo de 400 a 450 mil unidades. 

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A venda teve o seu início a partir do dia 2 de fevereiro nos Estados Unidos, com as encomendas tendo iniciado no dia 19 de janeiro, com o custo de 3.499 dólares (253 936 Meticais).

Com o dispositivo, que combina conteúdos digitais e aplicações com o seu espaço físico, os utilizadores podem navegar na Internet, conversar e até ver filmes com uma resolução superior à de uma televisão 4K. No entanto, para o seu funcionamento, tem de estar sempre ligado a uma fonte de energia.

Nos Estados Unidos, a procura do Vision Pro não correspondeu às expectativas, o que levou a uma redução das encomendas antes do seu lançamento para os mercados internacionais.

Os relatórios indicam que a empresa está atualmente a reavaliar o seu roteiro de produtos de auscultadores.

Em adopção de uma nova abordagem, a Apple planeia introduzir o Vision Pro em novos mercados antes da Worldwide Developers Conference de junho, o que indica que poderá estar disponível noutras regiões no próximo mês.

Outras notícias:


Perante esta situação, provavelmente a Apple não venha a lançar um novo modelo Vision Pro em 2025, contradizendo relatórios anteriores de uma versão modificada entrando em produção em massa no final do próximo ano.

A Apple concentrou-se em melhorar a eficiência da produção e a gestão da cadeia de fornecimento, mantendo as especificações do produto e a experiência do utilizador relativamente inalterada.

Após o seu lançamento, os americanos, primeiros a acederem à solução, iniciaram a devolução do dispositivo que foi baptizado como computador espacial, após a febre na sua aquisição.

Segundo os consumidores, os óculos causam dores de cabeça e provocam enjoos. O peso do dispositivo e o facto de a maior parte do mesmo ser carregado à frente foi outra das queixas. 

Fora questões ligadas ao dispositivo em si fisicamente, outra reclamação é que o Vision Pro não oferece produtividade suficiente em relação ao preço, sendo que alcançou o marco de mais de 200 mil unidades vendidas e com vídeos da sua usabilidade a viralizarem na internet.

Fora a reclamação, no Reino Unido, profissionais em medicina do Hospital Cromwell, em Londres, conseguiram integrar a Inteligência Artificial e a Realidade Aumentada nas salas de operações, utilizando o Vision Pro durante uma cirurgia.

Fonte The Verge

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