As histórias que a Mana Ancha conta-nos pelo Whatsapp

Mana Ancha

Ancha Douglas, também conhecida por Mana Ancha, é o nome da escritora moçambicana, natural de Inhambane, que encontrou no Whatsapp, a ferramenta certa para os seus romances, conto e poemas a mais pessoas. 

Tudo começou por conta da Covid-19, quando viu o seu negócio de ornamentação ou decoração ser interrompido, uma vez que as festas tiveram que ser canceladas para evitar a propagação da doença.

“Quando entrou a pandemia, assolou-nos, porque uma das medidas foi que as festas estavam canceladas ou que seria um número muito reduzido, e para nós não fazia sentido ganhar nada.”

Mana Ancha

Com esta paragem, buscou por outras actividades para descontrair, e então decidiu voltar a escrever. Talento que corre nas suas veias desde criança, quando ainda rabiscava nos diários.

Foi assim que entrou para os contos, e o primeiro conto foi “Salto Alto” que retrata um estilo de vida que uma mulher teve que adoptar para se erguer num sinônimo da autoconfiança presente na mulher quando está de salto.

O Nascimento do Contos da Mana Ancha

Após a escrita desse texto, partilhou com as irmãs, que mostraram um apreço pela história e partilharam  com mais pessoas, resultando na maior procura por mais capítulos.

“Minhas irmãs partilhavam com as amigas, e quando terminamos o conto Salto Alto, elas disseram: as moças querem mais, e as pessoas já entravam em contacto comigo no Whatsapp.”

Revela em entrevista na Rádio Índico

E foi nessa maior procura, que as irmãs deram o conselho à Ancha Douglas para criação de um nome/marca para tornar a actividade mais profissional e “a mana escreve contos, e como todos te chamam de mana, fica Contos da Mana Ancha”, e foi assim que renasceu a escritora.

Pela dificuldade para partilhar de forma individual, criou-se um grupo para partilhar os contos, em menos de três meses, já se tinham cinco grupos, isto numa época que o limite de membros no Whatsapp era de 256, ou seja, em três meses, já contava com mais de mil de leitores. 

Em termos de público-alvo, os grupos integram leitores nacionais, leitores da Alemanha, Brasil, Angola e da França.”

Com este posicionamento, acredita que seu próximo passo é o lançamento de um livro. A ideia é trazer à sua obra de estreia o Sapata, um conto já conhecido, mas com uma segunda temporada para criar mais curiosidades. 

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