A Gâmbia é a menor nação continental da África, tanto em tamanho quanto em população. É também o lar de um sector de tecnologia em crescimento, focado na construção e implantação de soluções personalizadas para o cenário digital em mudança no continente. Entre suas estrelas em ascensão estão as mulheres, muitas que tiveram que superar inúmeras barreiras culturais para ingressar no sector. Por sua vez, eles estão abrindo caminho para outras líderes femininas no campo. Recentemente, a Forbes Africa revelou quem são estas mulheres num encontro com as suas actividades em prol do empoderamento das mulheres na tecnologia localmente.
Há mais de uma década, ela trabalha no setor por meio da Point Click Technologies, que ela co-fundou com o marido em 2007 em Raleigh, Carolina do Norte.
Para além da Point Click Technologies, lidera a The Woman Boss, uma organização focada em mulheres, apoiando-as no caminho ao empreendedorismo e à tecnologia.“O acesso reduzido ao capital é um dos maiores desafios que as mulheres na tecnologia enfrentam. Por causa do número reduzido de mulheres em tecnologia no ecossistema, há falta de acesso a mentoras femininas, especialmente quando fundamos nossa empresa em 2007. Isso também significa que há falta de acesso a espaços diversos e inclusivos para mulheres de minorias”, diz ela.
Jankeh Sanyang
Com 25 anos, Jankeh Sanyang é gerente de produto da Forté Innovations, desenvolvedora de software líder na capital do país, Banjul. Admite que a faixa de tecnologia era incomum para uma mulher no país, mas ela entrou na indústria com ousadia graças ao apoio de sua família.
Ao fim do ensino médio, no lugar de admitir para uma universidade, decidiu fazer cursos como Networking, Server Management e Database Management por um ano e meio. Ao fim dos cursos, conseguiu um emprego em um hospital onde trabalhava sistemas digitais”, lembra Sanyang.
Para Sanyang, as mulheres jovens da indústria de tecnologia da Gâmbia têm uma infinidade de barreiras a serem superadas, muitas delas colocadas no modo de pensar dentro do contexto cultural do país.
É uma líder consagrada no ecossistema de tecnologia da Gâmbia, é o CEO da InSIST Global e um dos fundadores da Afrijula, uma ferramenta financeira digital para pequenas e médias empresas (PMEs).
Ela acredita que a conformidade com as normas culturais da Gâmbia pode ser o inimigo do progresso do sector, e defende uma abordagem mais ousada, incentivando as mulheres a serem quem elas nasceram para ser.
Fontes: Forbes Africa