É de Gana e há mais de 15 anos faz parte da equipa de gestão de programas de engenharia da sede da Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA), a maior agência espacial dos Estados Unidos.
A sua carreira no lado da Engenharia Espacial iniciou ainda criança, onde buscava sempre que a curiosidade o movesse, busca pela compreensão de como alguns dispositivos funcionam.
Com o crescimento, inicialmente quis ser piloto, onde dedicou-se a compreender como, cientificamente, tudo funciona, até que descobrisse que não podia ser, por questões de problemas de vistas.
“Quando tinha 17 anos, descobri que não podia realizar o meu sonho”. A razão era o facto de o meu irmão, o meu pai e a minha mãe usarem óculos. Isto implicava que, um dia, eu também usaria óculos. E, de facto, uso”, conta para a BBC.
Com a desilusão, decidiu passar a sua energia para outro lado, para a engenharia, e foi estudar engenharia eléctrica nos EUA, na Universidade Rutgers, em Nova Jersey.
Inicialmente, o objectivo era posteriormente regressar a Ghana e aplicar os conhecimentos na utilização de energias renováveis como é o caso do uso da energia solar para electrodomésticos.
Este era o objectivo, porém, acabou chegando à NASA entrou para o desenvolvimento e a pilotagem naves espaciais, num encontro com o seu sonho inicial.
“Nunca imaginei que teria a oportunidade de trabalhar para a NASA. Não com a minha formação”,
conta.
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Na NASA, trabalha com sistemas de comunicação que os astronautas podem utilizar na Lua e em Marte.
Ao longo dos seus ano, Kludze ocupou cargos em vários departamentos da NASA, caso do Centro de Investigação Langley da NASA, o Centro de Voo Espacial Goddard da NASA e a sede da NASA.
Em 2006, tornou-se conselheiro técnico do inspetor-geral da NASA. Na NASA Langley, foi também diretor do Centro de Conceção Integrada da NASA Langley, desenvolvido sob a sua liderança, para propor e conceber sistemas para a Lua, Marte e mais além.
Junto de um grupo de engenheiros da NASA, esteve à frente da proposta da concepção da câmara de infravermelhos para actividades extra-veiculares (EVA IR) para os astronautas que andam no espaço.
A câmara foi pensada dentro da necessidade de inspeção crítica por parte dos astronautas, detectar defeitos no espaço e na superfície nas secções de Carbono-Carvão Reforçado (RCC) do Sistema de Proteção Térmica do Projecto Vaivém Espacial.
Uma das mentes brilhantes da NASA
Na NASA, Ave foi selecionado para se juntar ao Centro de Engenharia e Segurança da NASA (NESC), uma organização composta por alguns dos melhores e mais brilhantes da NASA, como especialista em Engenharia de Sistemas da NASA.
Do seu contributo no domínio e transformação da ciência e tecnologia africana, olha para o Sol com uma das riquezas que se bem usada pode iluminar, energeticamente, o continente africano.
Contudo, para Ave Kludze, a geração mais jovem do Ghana, como também de África, tem atualmente mais oportunidades do que ele para se tornar cientista, porém, escolas africanas concentram-se muito na teoria, quando devia se aplicar mais a prática.
Fonte BBC