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Casa Branca investiga o uso de tecnologia para controlar trabalhadores

Casa Branca

A Casa Branca pretende estudar o uso de tecnologia pelas empresas para monitorar e gerir trabalhadores.

O objectivo do governo é certificar se a tecnologia está afectando ou não o trabalho e saúde mental dos funcionários.

De acordo com deputados do Conselho de Política Doméstica da Casa Branca e do Escritório de Política Científica e Tecnologia, as tecnologias actuais de Inteligência Artificial podem “criar sérios riscos para os trabalhadores.”

O Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, numa publicação no seu blogue, procurou obter comentários dos trabalhadores sobre a sua experiência com a tecnologia de vigilância e perguntou aos empregadores e fornecedores de software como os desenvolvem e utilizam.

“Embora estas tecnologias possam, nalguns casos, beneficiar tanto os trabalhadores como os empregadores, podem também criar sérios riscos para os trabalhadores”

Afirmou o gabinete.

A principal preocupação do governo norte-americano está com o rastreamento dos trabalhadores, obrigando-os a trabalhar num ritmo muito mais rápido, afetando seu bem-estar mental.


Leia também:

“O acompanhamento constante do desempenho pode levar os trabalhadores a se moverem muito rápido no trabalho, representando riscos para sua segurança e saúde mental.”

Escreveram Jenny Yang, vice-assistente do presidente para justiça racial e equidade, e Deirdre Mulligan, vice-diretora de tecnologia dos EUA.

Além de afetar a segurança e saúde mental dos funcionários, o uso das tecnologias no trabalho para monitorar conversas, por exemplo, pode impedir os trabalhadores de exercer seus “direitos de organização e negociação coletiva”. 

Outras tecnologias para rastreamento podem colaborar com a discriminação envolvendo pagamento, promoção e disciplina dos funcionários.

Há anos que os defensores têm criticado a forma como as empresas utilizam esta tecnologia, afirmando que pode violar a privacidade dos trabalhadores, dificultar as actividades sindicais e permitir a discriminação.

A administração Biden fez das questões laborais um ponto central das suas políticas económicas, após anos em que os salários não acompanharam a inflação em aspectos básicos como a habitação.

Fonte Reuters

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