CEO da Google anuncia mais demissões

Sundar Pichai

Em nota interna, citada pelo site The Verge, o CEO da Google, Sundar Pichai (na foto), revelou que as recentes demissões que se deram início neste ano fazem parte de uma remoção para simplificar a execução e aumentar a velocidade em algumas áreas, sendo que a diminuição do pessoal continuará.

No dia 10 de janeiro, a Google procedeu ao despedimento de mais de mil funcionários de vários departamentos. O director executivo, que está no cargo desde 2015, fez saber aos funcionários que mais cortes no emprego acontecerão neste ano.

Dentre os departamentos que tiveram ajuste de equipa está o de hardware do Google responsável pelos produtos Pixel, Nest e Fitbit,  da engenharia central e do Google Assistant.

Acelerar os planos da empresa, significa para Sundar Pichai que há uma necessidade de se fazer escolhas difíceis, isto também para criar capacidade para este investimento. 

“Temos objectivos ambiciosos e vamos investir nas nossas grandes prioridades este ano…A realidade é que temos de fazer escolhas difíceis”, disse Pichai aos funcionários da Google num memorando interno.

As reduções de funções que acontecem neste ano, não têm a mesma intensidade das reduções do ano passado e não afectam todas as equipas. Sendo que no ano passado a Google reduziu 12.000 trabalhadores.

O efeito dos despedimentos do ano passado foi o desejado, com as acções da empresa-mãe da Google, a Alphabet Inc., a subirem 58% em relação ao ano anterior, impulsionadas pelo entusiasmo em torno da Inteligência Artificial generativa. A Google conseguiu, no terceiro trimestre, voltar a registar um crescimento das receitas numa recuperação do mercado da publicidade digital.

O CEO afirma que as demissões deste ano estão conectadas em remover camadas para simplificar a execução e aumentar a velocidade em algumas áreas. 

“Muitas destas mudanças já foram anunciadas, mas, para sermos francos, algumas equipes continuarão a tomar decisões específicas de atribuição de recursos ao longo do ano, quando necessário, e algumas funções poderão ser afectadas”,

lê-se, em citação do CEO no site The Verge.

Outras notícias:


Até aqui, fora as áreas já aqui supracitadas, as demissões dentro da Google já afectaram a equipe comercial do Youtube, onde cerca  de 100 pessoas foram demitidas. As demissões foram anunciadas pela directora comercial Mary Ellen Coe, que supervisiona milhares de pessoas que trabalham em áreas como operações comerciais, parcerias e publicidade.

Neste processo, os trabalhadores  despedidos no YouTube terão um curto período de tempo para encontrar outro cargo dentro da empresa, sendo que não lhes é garantido um, antes de aceitarem um pacote de indemnização.

Trata-se de uma reestruturação que acompanhará a equipa restante reunida sob uma liderança central dedicada em cada país. Segundo o relatório, as equipas de música e de apoio do YouTube também estão a ser reorganizadas.

Fora a Google, a Amazon também já entrou na lista das empresas que deram continuidade aos layoffs, que é a redução de um grupo de trabalhadores, por razões comerciais, como a gestão de pessoal ou a redução de efectivos de uma organização.

A Amazon demitiu centenas de funcionários em suas operações de streaming e estúdio, neste caso na Amazon MGM Studios e Amazon Prime (serviço online de vídeo por assinatura que oferece programas de televisão e filmes para aluguel ou compra).

A marca identificou oportunidades para descontinuar os investimentos em determinadas áreas, ao mesmo tempo que aumenta o  investimento e concentra-se em iniciativas que têm maior impacto.

Fonte The Verge Siliconangle

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