Imagine acordar e só ter que pedir num “clique” para que a IA automatize todas as suas actividades? É esta a proposta da Manus, uma IA criada na China que tem a capacidade de automatizar cerca de 50 tarefas.
A IA foi criada para que tenha capacidade de pensar e realizar acções de forma independente, ou seja, sem precisar de comandos, como é característico dos outros modelos.
Manus combina recursos de pesquisa profunda com autonomia para operar ferramentas digitais, tornando-o muito mais do que um assistente convencional.
Para além de ser um chatbot, este torna-se no primeiro agente de Inteligência Artificial totalmente autónomo do mundo, um sistema que não se limita a ajudar os humanos – substitui-os.
Na essência, o Manus aproveita a inteligência artificial avançada, que combina grandes modelos de linguagem com processamento multimodal e integração robusta de ferramentas.
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Através dessa tecnologia, a IA fica capacitada para executar autonomamente uma variedade de tarefas, desde visualização de dados e geração de conteúdo até gestão de fluxos de trabalho e execução de operações de código.
Principais recursos do Manus AI
- Controlo avançado do navegador que lida efectivamente com CAPTCHAs;
- Capacidades para criação e edição de ficheiros;
- Capacidade de implementar sites completos directamente a partir de prompts;
- Pesquisa profunda com relatórios bem organizados.
Um novo debate na indústria de IA
Com a não necessidade de comandos para a realização de tarefas, o modelo reacendeu um debate na indústria: o que acontece quando a inteligência artificial para de pedir permissão e começa a tomar as suas próprias decisões?
E, como é de praxe, já é comparado com a criação da OpenAI (ChatGPT) e a sua “conterrânea” DeepSeek, que surpreendeu o mundo pelas suas habilidades e até está a ser considerada mais precisa do que a da OpenAI.
Fonte marktechpost