Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), um jovem desenvolvedor de Harvard, senta na frente de seu computador e irritado com o término de um relacionamento, começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história graças ao sucesso de sua nova rede social: o Facebook.
Dirigido pelo premiado diretor e produtor de cinema norte-americano David Fincher e com roteiro de Aaron Sorkin, “A Rede Social” retrata os bastidores do surgimento da Rede Social que mudou a maneira como nós nos relacionamos com a internet.
A Rede Social é uma adaptação do livro de Ben Mezrich, “The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, a Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal”.
O filme mostra uma geração que nasceu com a Internet e, ao se tornar adulta, descobre que a interação pessoal não é necessária para haver interatividade. Neste percurso, o jovem tem que gerir várias dores de cabeça, uma vez que muitas pessoas envolvidas na criação do Facebook passam a cobrar de Zuckerberg os créditos com valores astronômicos referente a uma porcentagem dos investimentos feitos na plataforma.
A ideia inicial era criar o The Facebook, como uma rede social para universitários nos Estados Unidos da América com atenção para Harvard.
Leia também:
O filme inicia com a apresentação do Mark Zuckerberg, um discente da área de tecnologia e computação, com uma inteligência fora do comum e bastante insociável. Após uma discussão com sua namorada, Erica, que levou ao término, da relação, revoltado, resolve criar um sistema no interior da universidade para eleger a mulher mais bonita de Harvard, com o intuito de denegrir a imagem de sua ex-namorada. O que não imaginava que o sistema, Facemash, ia atingir níveis altos de popularidade e fama.
A repercussão chamou a atenção dos empreendedores e irmãos Winklevoss, que propuseram a Zuckerberg parceria na criação de uma rede social para os universitários de Harvard, o Harvard Connection. No início, Mark aceitou a ideia , no entanto, guiado pela visão individualista e ambiciosa, resolveu fazer sozinho o código (linguagem de programação), criando assim sua própria rede social, saindo do combinado com os irmão Winklevoss.
O filme mostra que uma pessoa, neste caso o Zuckerberg, pode mudar radicalmente seus ideais, pensamentos e atitudes, para obter o que deseja e os ganhos que advêm do sucesso.
Com a ideia de seguir a ideia de forma individual, Zuck resolve colaborar com seu amigo Eduardo para que este trate dos processos administrativos, legais e inclusive financeiros, e assim nasceu definitivamente o Facebook.
Após tomarem conhecimento, os irmãos Winklevoss processam Zuckerberg por apropriação intelectual.
Com o constante crescimento de utilizadores, urge a necessidade de melhores servidores e de mais dinheiro investido, A solução do seu amigo Eduardo seria acrescentar anunciantes no site e Mark considerou que ia tornar o site chato e, deste jeito, começou uma urgência em achar novos investidores para o site. No meio da procura surge um outro gênio empreendedor, Sean Parker criador do Napster, o qual começa a balançar a amizade de Mark e Eduardo.
Sean convence Mark a se mudar para a Califórnia, onde eventualmente se tornaria a sede do Facebook, o que abala ainda mais seu relacionamento com Eduardo. Após isto, Eduardo é enganado em um contrato com investidores que reduziria significativamente sua participação na empresa, enquanto as partes de Mark e Sean permaneceram intactas. A situação foi impulsionada pela influência de Parker e pelo ressentimento de Mark, culmina em outro processo relacionado à fundação da empresa.
Através do sucesso da rede social, o filme ilustra como Mark estabeleceu um novo paradigma nas relações de comunicação e informação nos dias atuais, tornando o Facebook um instrumento essencial na troca de informações na internet.
A Rede Social foi uma das produções mais premiadas daquela temporada em festivais importantes ao redor do mundo, com cerca de 175 vitórias e mais de 180 indicações. Foi escolhido pela crítica americana como o filme do ano na altura do seu lançamento.
Fonte Observatório de Redes Sociais