Jaime Mulhovo é actualmente Director de Segurança da Informação ou CISO na sigla em inglês, a nível da África Austral pelo Access Bank. Em conversa no podcast “Conversas de IT”, assume que uma das formas de se destacar e obter sucesso profissional é fazer mais do que é requisitado.
O compromisso com a entrega de mais do que foi pedido é uma das coisas que Jaime aprendeu ao longo de sua carreira, por meio de seus líderes, e está conectado com a seguinte fórmula: é necessário sempre se comportar dois níveis acima da sua posição atual para que, quando chegar a hora de ocupar o cargo, esteja pronto.
É algo que aconteceu com Jaime, uma vez que quando o seu líder saiu da ISUTC, ele foi indicado para a liderança do departamento, como gestor de operações e infraestruturas.
Está na área oficialmente há 10 anos, começou a sua carreira ainda no primeiro ano de faculdade, quando selecionado como um dos melhores estudantes com entrada no departamento de informática da instituição, concretamente na área de networking, no departamento de informática.
“A parte boa do meu início de carreira, é que no ISUTC fomos treinados a não se especializar. No ISUTC foi onde criei a minha primeira musculatura na área de tecnologias de informação, porque tive que aprender a trabalhar com sistemas de informação, tive que aprender a instalar serviços básicos de rede”, conta Jaime Mulhovo.
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Da sua passagem no canal, assumiu pela rede social LinkedIn que “foi uma experiência incrível participar do podcast” pela oportunidade de compartilhar a sua jornada e dicas em segurança cibernética.
Para o Conversas de IT, “este episódio é uma oportunidade única de aprender como um líder visionário e motivar-se a elevar sua compreensão e práticas de segurança digital”.
Antes de fazer parte do Access Bank, fez parte do Standard Bank através do programa de graduados, sendo esta a forma por si encontrada para fazer parte da instituição, aliada ao seu desejo de integrar uma entidade multinacional. Posteriormente, passou para o banco ABC na área de rede e infra estruturas por dois anos.
A ida ao Access Bank acontece através de uma recomendação, sendo que há seis meses que o banco estava em busca de um profissional qualificado para a vaga.
No banco, sendo que calhou com o início das actividades em Moçambique, Jaime teve a oportunidade de fazer o desenho da rede, implementação dos controles de segurança entre outras actividades.
