Uma startup de nome Rabbit, decidiu criar uma solução de Inteligência Artificial portátil que custa 199 dólares (12 586 Meticais) que tem a capacidade de substituir aplicativos e realizar “todas tarefas” que forem requisitadas.
A solução é designada R1 está a ser desenvolvida em parceria com a Teenage Engineering, e tem como proposta, como anteriormente foi dito, dar aos seus utilizadores a possibilidade de realizar tarefas complexas através de entradas de linguagem natural (uso da voz).
R1 foi apresentada na CES, maior Feira de Eletrónica de Consumo em Las Vegas, que teve lugar nos dias 09 e 12 de Janeiro, e segundo o CEO da empresa, o dispositivo veio para dar um fim na frustração que se tem pela necessidade do uso de vários aplicativos no telemóvel quando há possibilidade de estarem interligadas.
“Chegámos a um ponto em que temos centenas de aplicações nos nossos smartphones com designs complicados que não se comunicam entre si. Como resultado, os utilizadores finais sentem-se frustrados com os seus dispositivos e perdem-se frequentemente”,
afirmou o CEO da Rabbit, Jesse Lyu, citado pelo site ZD Net.
O dispositivo conta com um microfone, para comandos de voz, que só se liga quando se inicia o botão “push-to-talk” montado na lateral. Possui um ecrã táctil de 2,88 polegadas, uma roda de deslocamento para navegar no sistema operativo e uma entrada para carregamento Type-C, sendo que a bateria é de 1.000 mAh (capacidade de durar o dia todo), 128 GB de armazenamento e uma entrada para cartão de rede para dados móveis.
Conta também com uma câmara “Rabbit eye” rotativa que pode ser utilizada para chamadas de vídeo, bem como para executar algumas das mais avançadas aplicações de visão por computador.
Alimentado por um “Modelo de Grande Ação”, é autônomo com cerca de metade do tamanho de um iPhone, é semelhante à Alexa ou ao Google Assistant. Através do seu sistema operativo, o Rabbit OS pode controlar a música do utilizador, encomendar um carro, enviar as suas mensagens, tudo através de uma única interface.
Outras notícias:
Para a concepção desta proposta, o Rabbit treinou o seu modelo sobre como utilizar as aplicações existentes para si próprio. O modelo de grande ação, ou LAM, foi treinado por humanos que interagiram com aplicações como o Spotify e o Uber, mostrando essencialmente ao modelo como funcionam. O LAM aprendeu o aspeto de um ícone de definições, como saber quando uma encomenda foi confirmada e onde estão os menus de pesquisa.
A proposta do R1 é a seguinte: não há necessidade de equilibrar aplicações e logins, basta pedir o que quer e deixar que o dispositivo o faça. O ecrã do R1 contém uma série de cartões baseados em categorias, para música, transporte ou conversas de vídeo. Segundo o fundador, o ecrã existe sobretudo para que o utilizador possa verificar os resultados do modelo por si próprio.
Em termos de segurança, o Rabbit OS (o sistema operativo do dispositivo) executa tarefas para os utilizadores com a sua autorização, sem armazenar preventivamente as suas informações de identidade ou palavras-passe.
A solução aparece num momento em que todas empresas de tecnologia buscam introduzir nas nossas vidas a Inteligência Artificial nos dispositivos que temos utilizado.