Richard Odjardo, é um empresário técnico do Benim, e através da sua empresa, a AS World Tech, tem fabricado computadores portáteis, relógios e óculos inteligentes similares aos produtos da Apple em termos de funcionalidades.
A sua missão é simplificar a vida quotidiana dos africanos através de tecnologia eficiente, criar empregos e desencorajar a dependência da tecnologia ocidental.
O relógio inteligente africano produzido na República do Benim, para além das mesmas funcionalidades básicas que um relógio Apple ou um Samsung Smartwatch. É resistente à água, ajuda no controle do ritmo cardíaco, e a encontrar o telefone quando está perdido.
Um dos pontos vantajosos está na acessibilidade, que é a aquisição do relógio, é diferenciação com as marcas de relógios inteligentes mencionados acima.
Com os óculos de sol inteligentes, pode atender o seu telefone quando este toca enquanto dirige. Basta tocar neles e falar com quem quer que esteja a ligar. Também pode ser utilizado para ouvir música e pode ser ligado a vários sistemas operativos de uma só vez.
O trabalho de Richard começa pouco tempo após o seu telefone ter sido roubado e não o conseguir localizar. Foi o que fez com que criasse uma tecnologia, que pode ajudar qualquer pessoa a localizar e recuperar os seus telefones perdidos ou roubados. Quanto aos óculos inteligentes, eles surgem depois de quase ter tido um acidente fatal, quando tentava atender uma chamada telefónica enquanto conduzia. Criou os óculos com o propósito de segurança.
Em meio a tanta inovação, alguns gigantes tecnológicos mundiais já apareceram com ofertas como dois milhões de dólares e 3 milhões de dólares para a compra da marca. A resposta de Richard foi “não”.
O jovem quer que os africanos continuem a ter estas ‘engenhocas’ tecnológicas de qualidade a preços acessíveis, mais baratos do que a quantidade que os principais gigantes tecnológicos mundiais alguma vez poderiam vender. Quer também que os seus produtos sejam uma lembrança constante para os africanos de que também podem produzir localmente em vez de dependerem de estrangeiros para fabricar os produtos tecnológicos diários de que necessitam.
Fonte: Diario Economico