Uma das recentes novidades lançadas pela OpenAI é o criador de ChatGPTs. Com esta ferramenta, o jovem e profissional na tecnologia André Tenreiro resolveu criar a versão moçambicana do ChatGPT designada MozGPT.
ChatGPT é o nome de modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, que faz parte da família de modelos GPT (Generative Pré-trained Transformer). É projectado para entender e criar texto de maneira contextual, com base em grandes quantidades de dados. O nome “ChatGPT” sugere um foco em diálogos e interações de conversação humanizada.
O modelo é treinado de forma prévia em diversos tipos de texto da internet, o que lhe permite compreender uma ampla gama de tópicos e estilos linguísticos. Quando usado para geração de texto, o ChatGPT pode responder a perguntas, participar de conversas e criar textos em função de instruções fornecidas.
Dentro do anúncio do “Criador de ChatGPT”, ficou revelado que o ChatGPT atingiu um marco impressionante de 100 milhões de utilizadores semanais.
Com o criador de ChatGPTs, a proposta da OpenAI é dar a possibilidade de criar versões de Inteligência Artificial personalizados para todo o tipo de tarefas, e está disponível exclusivamente para os subscritores do ChatGPT Plus e para clientes empresariais da OpenAI, que podem criar GPTs apenas para os seus funcionários.
Já o MozGPT de André Tenreiro, tem em vista elevar o turismo nacional e tornar possível que o público tenha acesso a informações sobre a diversidade moçambicana, segundo escreve no LinkedIn em anúncio da proposta.
“Acabo de criar o MozGPT, um guia para promover o turismo de Moçambique incluindo as suas praias, cultura local, comida incrível e locais usando a nova tecnologia OpenAI GPTs”.
André Tenreiro no LinkedIn
No que diz respeito ao seu uso, alinhado a questões de segurança e privacidade, durante o seu uso, não poderá ver as conversas que as pessoas estão a ter com eles, e não é claro quais os dados de utilização de alto nível a que terão acesso.
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Os GPTs personalizados foram anunciados no DevDay, a primeira conferência de programadores da OpenAI em São Francisco e tem o apoio de investimento multimilionário da gigante de tecnologia Microsoft.
Segundo a informação que a empresa fez saber, futuramente, os criadores destas versões, serão pagos um valor não especificado com base no uso de seus GPTs, ou seja, quanto mais for utilizado o “ChatGPT moçambicano” será pago essa actividade ao autor da ideia.
Designados Agentes de Inteligência Artificial, a que a OpenAI chama GPTs, estarão acessíveis através da GPT Store.
Quando a GPT Store for lançada, a OpenAI só aceitará agentes de pessoas que tenham verificado a sua identidade. Até aqui, os GPTs estarão acessíveis através de links partilháveis na Web.
Anteriormente à criação do “ChatGPT moçambicano”, André Tenreiro conta com uma carreira que constitui a liderança de equipas em vários domínios, incluindo infra-estruturas de Tecnologia de Informação, cibersegurança, computação em nuvem e redes IP durante mais de uma década.
Sua maior paixão é pela cibersegurança ao conceber uma ferramenta de segurança de código aberto que visa reconhecer domínios de phishing. Com uma vontade de melhorar as estratégias de cibersegurança a nível mundial.
A empresa também anunciou um GPT-4 mais potente e menos dispendioso, com preços reduzidos para os programadores que utilizam os modelos nas suas aplicações.
Fonte The Verge