Em meados deste ano, a OpenAI, empresa por detrás da plataforma de Inteligência Artificial ChatGPT, anunciou que se encontrava a desenvolver uma nova solução para pesquisas na internet.
Com os avanços obtidos no seu desenvolvimento, a empresa disponibilizou ao público a ferramenta, com os assinantes dos seus serviços a ocupar o pódio para os testes.
“Obtenha respostas rápidas e atempadas com ligações a fontes Web relevantes”, é assim que a empresa descreve a nova solução no seu site.
Integrado no ChatGPT, o motor de pesquisa permite pesquisar na internet de forma mais eficaz, ajudando os utilizadores a obter respostas rápidas e atempadas, com links para fontes relevantes da Web. Anteriormente, estes teriam de recorrer a um motor de busca, como o Google.
“O ChatGPT optará por pesquisar na Web com base nas perguntas formuladas, ou poderá o utilizador escolher manualmente essa opção, clicando no ícone de pesquisa na Web”,
lê-se numa nota publicada no site da empresa.
O SearchGPT estará disponível internamente em chatgpt.com, bem como nas aplicações para computador e telemóvel. Inicialmente, estará acessível aos assinantes dos pacotes pagos da plataforma, mas posteriormente será disponibilizado a todos os utilizadores gratuitos.
A ferramenta pode fornecer informações sobre fotografias, resultados desportivos, notícias, cotações de acções e muito mais, juntamente com ligações a fontes relevantes. Existe ainda a possibilidade de o utilizador fazer perguntas de seguimento para aperfeiçoar a pesquisa.
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A solução é também vista como uma potencial concorrente do Google, que lidera com o seu motor de pesquisa, frequentemente sinónimo de internet em diversas situações.
Para uma competição à altura, a OpenAI lançou igualmente uma extensão de navegador, permitindo definir o ChatGPT Search como o motor de busca predefinido no Chrome.
Aquando do anúncio, o Sam Altman, CEO da empresa revelou que esta iniciativa resulta de uma crença de que há espaço para tornar a pesquisa muito melhor do que é actualmente.
Esta solução foi lançada alguns meses após a saída da então chefe de tecnologia da empresa, Mira Murati, que, após cerca de seis anos de colaboração, decidiu dedicar-se à exploração individual da Inteligência Artificial.
Contudo, esta não foi a primeira saída relevante. Em Maio, o cientista-chefe, Ilya Sutskever, demitiu-se, manifestando a sua preocupação com as medidas de protecção da empresa contra a utilização indevida da sua IA. No mesmo mês, o anterior director de segurança, Jan Leike, também deixou a empresa.
Fonte Techcrunch