No dia 13 de Dezembro, pelas 7 horas, a comunidade Django Girls realiza, na cidade da Matola, a quarta edição para o ano de 2025 do seu workshop de programação dedicada a ampliar o domínio da tecnologia pelas raparigas.
Trata-se de uma iniciativa levada a cabo com vista a capacitar mulheres no domínio de diferentes tecnologias para a criação de websites, resultante da crença de que o maior envolvimento das mulheres na área tecnológica trará benefícios imensuráveis à indústria.
Para Cecília Tivir, pesquisadora em Inteligência Artificial e uma das organizadoras do workshop, o regresso a Matola acontece aliado à celebração de 20 anos do framework Django e por ter sido nesta província onde tudo iniciou a nível do país.
“Houve muito desenvolvimento do próprio framework e esperamos uma diferenciação na própria forma como temos dado o workshop”, partilha.
No evento, as participantes poderão ser orientadas pelos organizadores para criar a sua primeira aplicação web usando HTML, CSS, Python e Django.
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Um espaço para quebrar estereótipos
Desde 2017, os workshops de programação em Django são realizados no país. Em retrospectiva, Tivir não considera essas habilidades técnicas (hard skills) como as mais importantes, pois ninguém consegue dominar todas as ferramentas. O que realmente se destaca são a autoestima e a confiança que são transmitidas às participantes.
“Olho mais esses programas não só na parte do hardskill, mas no softskill, que é algo difícil de quebrar e a gente o faz num só dia, é algo já de grande valor”, conta.
Com este regresso à cidade da Matola, espera-se também a participação do público da cidade de Maputo.
A edição acontecerá após a comunidade ter levado, neste ano, o workshop a cidades como Maxixe (Inhambane), Beira e Chongoene (Gaza), onde se reuniu, ao todo, mais de 50 raparigas.




