No âmbito do governo de eficiência, relatos indicam que Elon Musk e os seus funcionários estão a desenvolver um novo software para facilitar despedimentos em massa de funcionários públicos.
A tecnologia, chamada AutoRIF (Redução Automática da Força de Trabalho), foi criada pelo Departamento de Defesa há mais de duas décadas. Desde então, actualizaram-na várias vezes e diversos organismos usaram-na para acelerar cortes no efectivo. Agora, preparam uma nova versão para aumentar a eficiência do processo.
Até agora, as autoridades federais realizavam as demissões manualmente. Os responsáveis dos recursos humanos verificavam as bases de dados dos funcionários e as listas fornecidas pelos gestores. Com as alterações recentes, a Inteligência Artificial vai automatizar este processo. Alguns funcionários públicos, especialmente os mais recentes, temem que as grandes rescisões se tornem mais frequentes.
“O AutoRIF faz isso automaticamente”, disse um ex-funcionário do departamento de pessoal do governo. No entanto, mesmo com sistemas automáticos, a orientação exige que confirmem manualmente todos os dados. Além disso, os funcionários (ou os seus representantes) têm o direito de consultar os registos.
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Ademais, notícia de que a DOGE trabalha no AutoRIF surge quando a empresa parece preparar-se para a sua segunda grande vaga de despedimentos. Recentemente, os funcionários públicos receberam um e-mail a pedir-lhes que detalhassem as suas actividades da última semana.
Nessas mensagens, os funcionários tinham de listar cinco pontos principais sobre os seus feitos profissionais da última semana. Segundo a NBC News, esta informação alimentaria um modelo de linguagem de grande dimensão para avaliar a necessidade de cada funcionário.
Antes do primeiro ciclo de despedimentos, os responsáveis da Administração dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças identificaram os trabalhadores considerados “essenciais”. Depois, enviaram uma lista desses funcionários aos superiores, antes de avançarem com os despedimentos, conforme relatou uma fonte da CDC.
Fonte Wired