A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) anunciou a criação de um Museu Tecnológico, um espaço dedicado à preservação e valorização da sua história no contexto da transformação energética de Moçambique e do continente africano.
De acordo com a empresa, a iniciativa pretende construir uma infra-estrutura que reúna, num só espaço, elementos de história, ciência, inovação e identidade cultural, reforçando o papel da HCB como um dos principais marcos do desenvolvimento energético nacional.
O Museu Tecnológico de Cahora Bassa deverá constituir-se como uma referência nacional e regional, funcionando como um espaço dinâmico de aprendizagem, preservação e divulgação da história do empreendimento.
Mais do que um simples espaço expositivo, o museu será um centro multifuncional, integrando soluções físicas, digitais e itinerantes, com o objectivo de aliar o conhecimento técnico à promoção do turismo cultural e científico.
Outras notícias para ler:
- HCB destaca energias renováveis como passo transformador do país
- Ruanda introduz táxi aéreo em Kigali
Segundo um edital citado pela revista Xonguila, a futura infra-estrutura contará com uma oficina de restauro e conservação, biblioteca, auditório, espaço interactivo e áreas para exposições permanentes e temporárias, projectando-se como um pólo de conhecimento e partilha intergeracional.
“O seu legado constitui património arqueológico industrial de elevado valor histórico, científico e cultural”, refere o documento.
A albufeira de Cahora Bassa é actualmente a quarta maior do continente africano, estendendo-se por cerca de 2.700 km² e com uma profundidade média de 26 metros.
Com sede na vila do Songo, a HCB destaca-se como uma das maiores barragens de África, sendo responsável por mais de 80% da produção de electricidade em Moçambique.




