Algo que só se via em ficção científica está se tornando realidade em Ruanda: Imagine embarcar em um veículo que voa, não polui e não precisa de motorista? É a proposta de Ruanda com a introdução do primeiro Táxi Aéreo Eléctrico.
O projecto é fruto de uma colaboração entre Governo de Ruanda, EHang (China), China Road and Bridge Corporation (CRBC) com vista a posicionar o país como hub tecnológico e de inovação no continente.
O Taxi (EH216-S) foi apresentado em Setembro, durante o Aviation Africa 2025 Summit, em Kigali, trata-se do primeiro táxi aéreo elétrico e autónomo em África.
A aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) tem a capacidade de transportar dois passageiros sem piloto, e completou um voo breve, subindo 100 metros acima de Kigali.
De drones médicos à mobilidade de passageiros
No sector da aviação aliada às novas tecnologias, esta não é a primeira vez da Ruanda. Em 2016, o país tornou-se a plataforma de lançamento das entregas por drones da Zipline, que ainda transportam sangue e vacinas para aldeias remotas mais rápido do que qualquer veículo rodoviário.
Outras notícias para ler:
- Drone para serviços de entrega é a nova criação de Cleiton Michaque
- China introduz drones para cargas e passageiros
De acordo com o ministro da Infraestrutura do país, Ruanda está a construir activamente um futuro em que as cidades estão mais conectadas e a economia é mais dinâmica por meio de soluções de transporte inovadoras.
“As palavras podem parecer ambiciosas, mas o histórico de políticas, drones médicos, um regulador de aviação progressista e agora eVTOLs sem piloto, sugere que Ruanda está falando sério”, disse.
Ainda em fase inicial, com o projecto o país planeia expandir o uso de veículos autônomos para transporte de mercadorias, serviços de emergência e turismo futurista, combinando inovação, economia digital e responsabilidade ambiental.
O país posicionou-se ao lado de líderes globais como Dubai, Pequim e Paris, que já testaram serviços de táxi aéreo semelhantes, pioneiros em inovação na aviação.
Fonte Business Traveller




