IA não substituirá programadores iniciantes, revela CEO da Google

Sundar Pichai , CEO da Google
Sundar Pichai , CEO da Google

O CEO da Google, Sundar Pichai, compartilhou sua visão sobre a possível substituição dos programadores juniores ou iniciantes pela Inteligência Artificial (IA) e sobre o papel que a energia limpa pode desempenhar quando se trata de dar suporte aos enormes centros de dados necessários para alimentar o software de inteligência artificial. 

Os comentários foram feitos no campus de Pittsburgh da Universidade Carnegie Mellon, onde partilhou a sua visão e considerou que a IA deve ser vista mais como uma ferramenta de colaboração do que como um elemento comparativo que compete com a inteligência humana.

Para Pichai, essa questão não é exclusiva da programação, mas pode ser aplicada a várias profissões, onde esta pode ser vista como auxiliar na gestão das actividades diárias.

“Ela vai ajudar os programadores a focar em tarefas mais avançadas, ao invés de se concentrarem em corrigir erros repetidamente”, explicou Pichai. 

Na sua linha de pensamento, a ferramenta serve mais para reduzir barreiras e permitir que mais pessoas possam programar de forma intuitiva, usando linguagem natural. 

Com isso, a programação torna-se mais acessível e criativa, permitindo que pessoas sem formação tradicional em programação possam desenvolver software.

Pichai acredita que o verdadeiro valor da IA está em sua capacidade de ser uma ferramenta colaborativa e não em competir com a inteligência humana. 

“O termo ‘inteligência artificial’ é infeliz, porque sugere uma comparação com a inteligência humana”, afirmou.

Sundar prefere pensar na IA como uma “inteligência capacitadora”, que permite que mais pessoas possam se envolver em programação no futuro.

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Além da análise da Inteligência Artificial, o CEO partilhou que a Google alimentou os seus centros de dados com energia geotérmica para reduzir a sua emissão de carbono.

Pichai reconheceu o interesse crescente em pequenos reactores modulares (SMR) para a energia nuclear, com a partilha de que o investimento de capital estava a ser feito no desenvolvimento de fontes de energia alternativas para alimentar de forma limpa as instalações de computação. 

Em 2023, a Google, ao lado da Microsoft consumiram 24 bilhões de kWh (quilowatts) de eletricidade cada uma (48 bilhões de kWh de eletricidade no total), um marco que supera o consumo de energia de mais de 100 países.

Ambas as empresas possuem centros de dados que consomem energia para manter os seus serviços em nuvem a funcionar, com a  corrida pela Inteligência Artificial entre os factores que levou as empresas ao maior consumo de energia.

Fonte wccftech

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