Nos últimos tempos, a Inteligência Artificial tornou-se no ombro amigo de vários jovens. Para o CEO da OpenAI, empresa-mãe do ChatGPT, Sam Altman, a Geração Z e os millennials estão a utilizar esta plataforma, em particular, como um “conselheiro de vida”.
Segundo o inovador, cada geração tem recorrido à plataforma à sua maneira, mas, no caso dos jovens, tende-se a usar a inteligência artificial generativa mais como um conselheiro, enquanto as gerações mais velhas a utilizam como substituto de plataformas de pesquisa, como o Google.
“Numa simplificação, os mais velhos usam o ChatGPT como substituto do Google. Talvez pessoas na casa dos 20 e 30 anos o utilizem como um conselheiro de vida e, então, os estudantes universitários usam-no como um sistema operativo”, afirmou Altman no evento AI Ascent, da Sequoia Capital.
Para o executivo, os jovens usam o ChatGPT de forma semelhante à que usariam num sistema operativo. Têm maneiras complexas de o configurar, ligá-lo a ficheiros e memorizar ou guardar comandos bastante elaborados.
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“E há esta outra coisa: eles não tomam decisões de vida sem perguntar ao ChatGPT o que devem fazer”, acrescentou.
De acordo com um relatório publicado pela empresa no início deste ano, “mais do que qualquer outro caso de uso, mais do que qualquer outro tipo de utilizador, jovens adultos na faixa etária universitária, nos EUA, estão a adoptar o ChatGPT”, acrescentando que mais de um terço dos jovens entre os 18 e os 24 anos utiliza o ChatGPT.
Os relatórios indicam ainda que as pessoas começaram a usar o ChatGPT para tudo: desde conselhos sobre relacionamentos até questões de negócios e de saúde. Outros recorrem à ferramenta como substituto da psicoterapia.
O ChatGPT é um assistente virtual desenvolvido pela empresa OpenAI, baseado em modelos de linguagem capazes de compreender e gerar texto em linguagem natural, permitindo aos utilizadores interagir com ele por escrito ou por áudio, como se estivessem a conversar com uma pessoa.
Fonte infomoney
