Máscara usa respiração para detectar doenças

Máscara inteligente
Máscara inteligente

Bastou respirar para que a máscara EBCare, uma solução inteligente desenvolvida pelos investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, conseguisse detectar as doenças do seu utilizador, através da captação e análise contínua do ar expirado (EBC).  

A recente pandemia, a COVID-19, está entre os motivos que levaram à criação desta inovação, numa resposta à necessidade de métodos mais abrangentes de rastreio das doenças respiratórias.  

Para os autores, a solução dá esperança de uma análise das substâncias químicas presentes na respiração de uma pessoa em tempo real e com a redução dos custos para tal e das visitas às clínicas, com a promessa de um custo de fabrico de cada máscara de apenas 65 Meticais. 

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“A monitorização da respiração de um doente é algo que se faz por rotina, por exemplo, para avaliar a asma e outras doenças respiratórias. No entanto, isso exige que o paciente visite uma clínica para a recolha de amostras, seguida de um período de espera pelos resultados laboratoriais”,

afirmaram os autores, citados pelo Diário Económico.

O dispositivo tem a capacidade de identificar sinais de asma, doença pulmonar obstrutiva crónica e infecções pós-COVID-19.

Como funciona?

O primeiro passo é resfriar o vapor da respiração em líquido. Depois disso, as amostras úmidas de respiração são resfriadas em baldes de gelo ou refrigeradores volumosos.

Uma vez que a respiração foi convertida em líquido, este é transportado para sensores, onde acontece a análise. Posto isto, os resultados são transmitidos para um telemóvel pessoal, tablet ou computador do paciente.  

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Diferente das soluções já existentes, que necessitam de refrigeração externa para condensar o vapor do hálito, a EBCare utiliza tecnologias de arrefecimento passivo que integram o arrefecimento evaporativo do hidrogel.  

O sistema permite a monitorização contínua com a utilização de uma superfície interna hidrofílica para direccionar o CEP para o reservatório de detecção.  

O próximo passo é a expansão da máscara para incorporar diferentes marcadores relacionados com várias condições de saúde, como base para criar um dispositivo que funcione como uma plataforma versátil de monitorização geral da saúde dos pacientes.  

A inovação já foi colocada à prova, com vários ensaios que envolveram indivíduos saudáveis e doentes diagnosticados com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) ou asma, e em doentes após infecção por COVID-19.

Fonte O Público

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