Médicos utilizam comando do PlayStation para realizar cirurgia a distância

Comando do PlayStation
Mãos a segurar comando do PlayStation

Em um procedimento à distância, cirurgiões suíços utilizaram o comando DualSense da PlayStation 5 para efectuar uma cirurgia de endoscopia que foi um sucesso.

O procedimento inovador envolveu a utilização de um sistema robótico e de um endoscópio magnético, controlados para realizar uma operação complexa a partir de Zurique, num doente a mais de 8.000 quilómetros de distância, em Hong Kong.  

O cirurgião realizou o procedimento enquanto assistia a um feed de vídeo e utilizava o comando da PlayStation para controlar as acções do robô, sendo os resultados reportados como uma demonstração do potencial do hardware dos videojogos em áreas da medicina.  

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O teste foi conduzido num porco vivo sedado, com o cientista a conseguir dobrar o endoscópio num U completo e até mesmo realizar uma biópsia utilizável do tecido da parede do estômago do animal.  

O acontecimento marca um passo em frente no domínio da telecirurgia, abrindo possibilidades para a realização de operações cirúrgicas à distância em áreas com especialização médica limitada, incluindo missões espaciais.

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Ainda que com enorme distância, o atraso entre a acção do cirurgião e a resposta do robô foi mantido, garantindo que o procedimento pudesse ser realizado com precisão quase em tempo real.  

Para a equipa, a cirurgia foi um sucesso e mostra que cirurgias remotas poderão, em breve, ser feitas em humanos.  

A par disso, aos poucos, têm-se introduzido robôs nas cirurgias, especialmente em órgãos delicados como o coração e os olhos.  

A missão é ajudar pacientes em áreas remotas, onde especialistas locais podem não estar disponíveis para realizar tais procedimentos, conforme mencionado anteriormente.  

A utilização do comando DualSense da PS5 num procedimento é vista como uma demonstração da crescente integração da tecnologia de consumo em operações médicas críticas.  

A experiência alcançou uma latência extraordinária de menos de 300 milissegundos, permitindo um controlo em tempo real que reproduz os cenários cirúrgicos tradicionais.  

A capacidade de manter a latência baixa é vital para garantir que o cirurgião possa reagir rapidamente durante o procedimento.  

O objectivo é permitir que a tecnologia existente possa ser utilizada remotamente, possibilitando que os cirurgiões realizem procedimentos que salvam vidas e intervenções de rotina sem estarem fisicamente presentes junto do paciente.

Fonte New Atlas

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