Após tornar-se público que o Facebook perdeu o direito de utilizar o nome “Meta” no Brasil, a empresa que controla o Instagram, Facebook e WhatsApp recorreu e conseguiu suspender temporariamente a decisão que a obrigava a deixar de usar a marca no país.
Trata-se de uma decisão que significava que a empresa tinha que parar de usar sua marca, com a mudança do num prazo de 30 dias, ou teria uma multa diária de 18.590 de euros, que corresponde a 1 291 216 em meticais.
A situação resulta dos direitos de marca registrada entre a empresa de redes sociais e a Meta Serviços em Informática, uma consultoria de transformação digital fundada no Brasil, que afirma que desde que a empresa de Mark Zuckerberg mudou de nome em 2021, ela foi incluída indevidamente em mais de 100 ações judiciais e teve perfis do Instagram desativados por supostamente se passar por outro.
Para a resolução desta situação, a Meta recorreu dessa sentença, com base em outras marcas compradas, registradas anteriormente à brasileira que ingressou com a ação. Uma delas, por exemplo, foi a “META4”, cadastrada em duas categorias do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) do Brasil desde 1995.
A Meta Platforms, argumentou em sua defesa que tanto ela quanto a empresa brasileira possuem registros válidos do nome junto ao INPI. Até então, o contínuo uso do nome é provisório, e ainda cabe recurso por parte da empresa brasileira Meta.
Em outras palavras, no território brasileiro, como cita o advogado local Gabriel Britto, especializado em direito empresarial, o Facebook comprou toda Meta que viu pela frente.
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Antes designado Facebook, a empresa criada pelo Mark Zuckerberg passou a se chamar Meta Platforms em 28 de outubro de 2021, uma mudança que resultou na aposta da empresa no metaverso.
Trata-se de um universo virtual que tenta reproduzir a realidade utilizando tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e internet, onde as pessoas podem criar um avatar, conversar com pessoas, jogar, comprar itens virtuais, entre muitas outras possibilidades.
Fonte O Globo Economic News Brasil
