Moçambique destaca-se como um dos países com internet acessível

Moçambique

Moçambique, está fora da lista dos países africanos com a internet mais cara. Segundo Tuaha Mote, Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Comunicações, em entrevista para a Revista Ndzila, o país está em quinto lugar, como um dos países com a internet barata ao nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

A informação, pode ser mal compreendida, num cenário que para os utilizadores locais, ela é vista como não acessível, no entanto, para o engenheiro Tuaha Mote, uma das causas que gera essa ideia de que a internet é cara, é o poder da compra, e tem muito que ver com custo de investimento e aquisição dos serviços de dados. 

Dados revelados pelo relatório do Statista apontam que o custo da Internet móvel varia muito entre países africanos.

Em 12 nações, os dados móveis custam menos de um dólar, como na Líbia, Gana, Somália, Marrocos, Nigéria, Tanzânia, Sudão, Quénia e Egipto. 

No caso de Moçambique, o país aparece na lista em que a aquisição do pacote de um giga de internet é 1-2 dólares, ou seja, 63-126 meticais.

O Norte de África, é apontado  como a região mais barata do mundo para dados móveis, custando uma média de um dólar por gigabyte. 

A Argélia tem a Internet móvel mais barata da região a 0,48 dólares (25 meticais) a compra de um gigabyte.

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Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Malawi, são os países africanos que têm a internet mais cara no que diz respeito à aquisição de dados móveis, conhecidos em Moçambique por megas.

A Guiné Equatorial ocupa o topo da lista, sendo que um gigabyte de dados móveis custa 49,67 dólares (aproximadamente 3 mil meticais). 

São Tomé e Príncipe e Malawi, a internet custa 30,97 (quase 2 mil meticais) e 25,46 (1600 meticais) por gigabyte, respectivamente. 

Chade e Namíbia completam os cinco primeiros lugares com preços médios de 23,33 e 22,37 dólares por gigabyte, respectivamente.

Outros países com preços elevados incluem a Mauritânia, Madagáscar, Gabão, Cabo Verde, Togo, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Botsuana, Benin, Mali, Serra Leoa, e Comores.

O relatório do Statista, destaca que o elevado custo pode ser atribuído a indisponibilidade de infra-estruturas e a elevada tributação na indústria de telecomunicações africana. 

Dessa forma, torna-se difícil para africanos permanecerem ligados à Internet e acederem a serviços vitais como os cuidados de saúde, a educação e as finanças.

Fonte Business Insider

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