De 13 de Abril a 13 de Outubro, o Japão será palco de mais uma edição da Expo 2025. Para este ano, alinhado com a sua participação, Moçambique pretende apresentar as suas inovações nas áreas de inteligência artificial e robótica.
No total, o país preparou 14 iniciativas específicas nestes domínios, com destaque para drones construídos localmente e um barco robô de investigação oceanográfica.
Larsen Vales, curador da exposição que Moçambique levará ao Japão, vê esta como uma oportunidade para o país demonstrar o seu potencial nestas áreas.
“São drones feitos de forma artesanal, por um jovem. Posso dizer que, de alguma forma, é uma interpelação à indústria convencional da robótica. (…) É muito importante levá-lo a este panorama mundial para que se perceba o potencial que nós temos”,
explicou Vales, citado pelo jornal A Carta.
O país prevê um pavilhão de 308 metros quadrados, composto por um piso térreo, com exposições permanentes e temporárias, e um piso superior para eventos paralelos, como seminários, palestras e projecção regular de vídeos sobre as potencialidades de Moçambique.
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A Expo 2025 decorrerá sob o lema “Projectando a sociedade do futuro para as nossas vidas”, sendo que Moçambique adoptou o tema “Educação e Trabalho utilizando Inteligência Artificial e Robótica”, subordinado ao subtema “Empoderando vidas”.
De acordo com o Comissariado-Geral de Moçambique para a Expo 2025, o país procura “estimular o uso da inteligência artificial e da robótica no contexto do desenvolvimento sustentável”, com foco na educação e na projecção destas soluções para o período pós-cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas até 2030.
Neste sentido, foram seleccionadas 14 iniciativas com base em “casos de sucesso e projectos de inovação tecnológica”, apresentando conteúdos que “ilustram questões sobre inovação dos processos de patrimonialização, processos integrados, menos dispendiosos e mais responsáveis, saúde e bem-estar, preservação ambiental e resiliência às mudanças climáticas”.
Fonte A Carta