No dia 24 de Março, o governo lançou em Maputo a Plataforma Integrada para Monitoria de Impacto Situacional (PRISM). O objectivo é permitir análises em tempo real sobre eventos climáticos e meteorológicos no país.
A secretária permanente do Ministério das Comunicações e da Transformação Digital, Nilza Miquidade, dirigiu o evento de lançamento. Segundo ela, a PRISM possibilita a monitoria de choques climáticos online, facilitando a análise e a tomada de decisões para reduzir riscos.
Além da monitoria, a plataforma pretende eliminar barreiras no acesso à informação climática. Como o serviço é gratuito, qualquer pessoa pode utilizá-lo.
A PRISM funciona 24 horas por dia. Assim, cidadãos e autoridades conseguem consultar informações sobre o clima e a vulnerabilidade dos locais, como já acontece noutros países.
Actualmente, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) enfrenta um grande desafio: fornecer dados climáticos em tempo real. Essa informação é essencial para intervenções rápidas em áreas afectadas por fenómenos naturais.
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Nilza Miquidade destacou que, em 2024, os oceanos continuam a aquecer. Além disso, o nível do mar subiu e os glaciares derreteram a um ritmo alarmante.
“Os glaciares estão a recuar e o gelo marinho da Antárctida atingiu a segunda menor extensão já registada. Ao mesmo tempo, as condições meteorológicas extremas continuam a causar impactos devastadores em todo o mundo”, afirmou.
A coordenadora residente das Nações Unidas, Caterine Souz, alertou que Moçambique tem sofrido cada vez mais com ciclones, inundações, secas e chuvas irregulares.
“Estes eventos acontecem em ciclos cada vez mais curtos. Como resultado, as necessidades humanitárias aumentam, os riscos de protecção crescem e os ganhos de desenvolvimento perdem-se”, alertou.
Com a nova plataforma, as autoridades esperam acelerar o controlo da situação e facilitar a resposta a desastres.
Fonte Diário Económico




