A marca sul-africana de telecomunicações mantém-se no pódio das 200 empresas mais valiosas do continente africano, destacando-se como a que apresenta o valor mais forte em termos de percepções de sustentabilidade.
A sul-africana lidera, mais uma vez, o ranking no continente, com um valor de marca de 3,6 mil milhões de dólares.
Os dados são da Brand Finance, que refere que a marca lidera apesar de estar 18% abaixo do registado em 2023, sendo o pódio resultado da expansão dos seus serviços e operações para mais de 21 países.
Nesta expansão, a empresa passou a ter maior influência e um mercado mais vasto na Nigéria, que superou a África do Sul em receitas e em base de clientes.
De acordo com o mesmo estudo, a África do Sul domina a lista com as dez marcas mais valiosas do berço da humanidade.
Para o Presidente e CEO do MTN Group, Ralph Mupita, é encorajador e honroso que a marca tenha mantido o lugar de topo após 30 anos de actividade e que, apesar dos significativos desafios enfrentados, a nossa marca seja também a que apresenta a mais forte associação às percepções de sustentabilidade.
“Gostaríamos de agradecer aos nossos clientes e outras partes interessadas em todo o lado pelo seu apoio e gostaríamos também de agradecer aos nossos colaboradores pelo seu empenho”, disse, citado no site oficial da MTN.
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O segundo lugar pertence ao adversário da MTN, a Vodacom, que viu o seu valor aumentar, apesar de ter registado um declínio de 2% em dólares, totalizando 2,3 mil milhões de dólares em 2024.
Segundo os analistas, apesar da sua autonomia operacional e da sua cotação na Bolsa de Joanesburgo, a ligação à britânica Vodafone tem um impacto positivo na reputação.
No ranking, que apresenta as 200 maiores empresas, seguem-se, a larga distância, as marcas do Egipto (8%), da Nigéria e de Marrocos (ambos com 7%) e do Quénia (4%).
Moçambique presente na lista
A lista inclui também duas marcas que pertencem ao país, onde surge a operadora de telefonia móvel Movitel, no 97.º lugar, e a Tmcel, na 172.ª posição.
O sector das telecomunicações tem 18% de representatividade, sendo a liderança ocupada pelo sector da banca, com 27% de marcas entre as 200 mais valiosas.
Fonte Diário Económico