A startup de implante de interface cérebro-computador de Elon Musk, Neuralink, está a testar a utilização do seu chip cerebral para controlar braços robóticos em humanos.
O anúncio sucedeu à aprovação e ao lançamento de um novo ensaio de viabilidade para alargar o controlo da BCI (interface cérebro-computador) utilizando o implante N1 a um braço robótico de assistência experimental.
O implante N1 é projectado para interpretar a actividade neural de uma pessoa para a ajudar a operar um computador ou smartphone, simplesmente pretendendo mover-se.
O estudo ligado à inovação envolve a colocação de um pequeno implante, cosmeticamente invisível, na área do cérebro de uma pessoa que planeia movimentos.
Com a solução, o objectivo é restaurar a autonomia das pessoas com deficiência, especialmente dos tetraplégicos, que já não conseguem controlar os seus membros.
“Este é um primeiro passo importante para restaurar não só a liberdade digital, mas também a liberdade física”, disse a empresa numa publicação no Twitter.
Para a Neuralink, este é um primeiro passo importante para restaurar não só a liberdade digital, mas também a liberdade física.
O anúncio ocorre cerca de cinco meses depois de Musk ter transmitido a sua visão de que pacientes com um braço ou perna robótica Optimus teriam a capacidade de controlar os seus membros com o implante N1.
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O dispositivo BCI da Neurolink foi implantado pela primeira vez em Noland Arbaugh, tetraplégico de 29 anos, em Fevereiro, permitindo que Arbaugh jogasse xadrez e videogame sem usar as mãos.
Adiante, em Outubro, a empresa recebeu a designação de dispositivo inovador da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) para o Blindsight, um implante que visa restaurar a visão em indivíduos cegos.
O Blindsight implanta um conjunto de microeletrodos no córtex visual do cérebro de uma pessoa. O conjunto activa neurónios, que então fornecem ao indivíduo uma imagem visual.
Fonte mobihealthnews