Os Neurocientistas, na cidade de Texas (EUA) estão desenvolvendo um dispositivo capaz de medir humores de uma pessoa simplesmente olhando para a actividade cerebral dela pela primeira vez, que poderia melhorar a estimulação profunda do cérebro para a depressão.
A pesquisa foi apresentada recentemente na reunião anual da Sociedade de Neuroscience e após analisar as gravações cerebrais de três dos cinco voluntários, foi descoberto que uma região do cérebro chamada córtex cingulado “disparou” quando um paciente estava se sentindo melhor e da forma oposta quando estavam se sentindo mal. Algo que aconteceu em todos os voluntários.
Em outras palavras, o dispositivo fez saber de onde realmente poderiam vir alguns dos sintomas depressivos em três pessoas. “Esta é a primeira demonstração de descodificação de humor bem-sucedida e consistente de humanos nessas regiões cerebrais”, disse Sameer Sheth, neurocirurgião baseado no Baylor College of Medicine que lidera o teste, citado pela The Verge.
A descoberta é olhada como um grande salto para um sistema que poderá vir a funcionar e ajudar milhões de pessoas que sofrem de depressão, porém, os neurocientistas avançam assumindo que o que funciona para uma pessoa nem sempre funciona para outras.
Para dar mais qualidade na descodificação, a equipa estão tentando encontrar padrões que possam ser usados para tornar o processo mais eficaz. Para esse fim, implantaram eletrodos em outras quatro pessoas com depressão grave e o plano é estudar doze voluntários no total.
Fonte: The Verge