Os 6 aspectos que uma empresa deve considerar ao pensar em alojar as suas aplicações na Cloud

Bubble

Perante a crescente aceleração da transformação digital, a migração para a Cloud já não se configura como uma mera tendência, mas sim como uma decisão estratégica imperativa para as empresas moçambicanas, que deve ser priorizada pela Direcção Sénior da empresa.

Contudo, esta transição para uma infraestrutura de Cloud Computing representa uma mudança significativa, onde um planeamento inadequado pode resultar em custos imprevistos e falhas operacionais. 

De acordo com Cameron Smith, Director de Desenvolvimento de Negócios da Bubble Cloud, há factores determinantes que as empresas devem avaliar antes de avançar com a migração das suas aplicações para a Cloud, dos quais seis se destacam:

  1. Considerar o TCO (Total Cost of Ownership) para cada alternativa (On-Premise ou Cloud) 

Na nuvem, muitos custos como energia, climatização, segurança, internet e actualizações de segurança vem já incorporadas na taxa do provedor. Enquanto utilizando servidores próprios em um cenário On-Premise, às vezes estes custos podem ser difíceis de medir. No entanto, para uma empresa que já investiu bastante no seu centro de dados on-premise, têm grande escala, e tem recursos humanos qualificados para mantê-lo, o alojamento On-Premise pode ser mais económico.

  1. Decidir aonde quer focar o esforço do departamento interno de informática

Em aplicações, gestão de servidores e redes, ou gestão de infraestruturas de apoio (sistemas de energia e climatização). Em uma empresa grande pode fazer sentido focar em todos. Em outras empresas pode ser interessante focar nas aplicações que capacitam a empresa a fazer o seu core business, e deixar os outros aspectos parcial ou totalmente a provedores externos, tal como provedores de nuvem.

  1. Verificar quais são as opções de assistência técnica que o provedor de nuvem oferece

É importante a verificação de quem do seu Departamento de Informática irá ser o ponto focal para solicitar assistência técnica. Alguns provedores de nuvem podem cobrar uma taxa adicional para o suporte, ou fornecer apenas a partir de um fuso horário diferente de Moçambique.

  1. Definir o nível de disponibilidade que precisa, e verificar se o provedor de nuvem oferece isso através de um SLA (Service Level Agreement) 

Isto para garantir que os servidores estejam sempre operacionais nas horas de trabalho relevantes para a sua empresa.

  1. Residência e Soberania de Dados 

Analisar a legislação relevante ao sector de actividade económica da sua empresa, pode ou não regular o alojamento de aplicações ou dados fora ou dentro das fronteiras nacionais.   Muitos provedores de nuvem internacionais não têm servidores dentro de Moçambique, e, portanto, apenas oferecem alojamento em outros países, cada um com a sua respectiva jurisdição.
Adicionalmente, os maiores provedores de Cloud Computing ao nível mundial são todos sediados nos E.U.A., sendo que, ao utilizar seus servidores alojados em um outro país (ex. África do Sul), mesmo assim as autoridades americanas entendem que tem jurisdição sobre os dados.

  1. Migração de Aplicações

A não ser que a sua empresa seja uma startup, provavelmente tem as aplicações já operando em outros servidores, é preciso assegurar que o seu Departamento de Informática, junto à equipa técnica do provedor de nuvem, consegue planear e efectuar o processo de mover estas aplicações dos actuais servidores, para a nuvem.

Alinhado a estes aspectos, as empresas aumentam as probabilidades de uma adopção bem-sucedida, segura e sustentável, com o reforço da eficiência, a escalabilidade e a capacidade de inovação, permitindo que as organizações se concentrem no que realmente impulsiona o seu negócio.

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