Racismo no Twitter: Elon Musk em sarilhos

Elon Musk

Por: Felismina Mercês

Recentemente, o empresário sul-africano Elon Musk adquiriu a rede social Twitter. E uma das suas primeiras decisões foi a demissão de alguns funcionários de raça negra, que lhe rende um longo processo criminal. 

A demissão destes funcionários não teve causa justa para tal, e foi sem indeminização. Em reivendicação aos 3 meses de salário e ao acto, a equipa, enviou uma carta à empresa exigindo que esta cumpra com as leis trabalhistas do Gana, país de origem dos funcionários.

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Como forma de ter resposta rápida, fizeram também, uma petição ao governo de Gana, de forma a obrigar o Twitter a cumprir com as leis do país de forma a oferecer aos funcionários uma negociação e um pagamento justo pela demissão, de acordo com uma carta enviada ao chefe do trabalho do País.

“Está claro que o Twitter, sob o comando do Sr. Elon Musk está deliberadamente ou imprudentemente desrespeitandoa leis de Gana, está operando de má fé e de maneira que busca silenciar a intimidar os ex-funcionários a aceitar quaisquer termos unilateralmente lançados contra eles”

Afirma a carta

Na carta ao Twitter Gana Ltd, os africanos rejeitaram um “Acordo de Separação Mútua de Gana” do Twitter, que dizem eles ter sido enviado para seus e-mails pessoais sendo oferecido pagamento final que afirma a empresa ter chegado após uma negociação.

Os membros da equipa e seu advogado alegaram não ter havido tal negociação. Dizem estar abaixo do exigido pela lei contradizendo o que Musk fez saber através de uma publicação na rede social, que receberia os que participaram.

“Todos os que saíram receberão uma oferta de 3 meses de indenização, o que é 50% a mais do que exigido legalmente “, twittou Musk.

A rede informou no início de Novembro que os funcionários em Gana, seriam pagos até o dia de trabalho, 4 de dezembro. Durante o período de aviso prévio de 30 dias , continuarão a receber o pagamento integral e os benefícios.

“Foi muito vago, não falou sobre licença pendente ou folga remunerada, e apenas pediu que assinássemos se concordássemos. Nunca me preocupei em voltar ao documento porque é  um lixo e ainda viola as leis trabalhistas”, disse um ex-funcionário à CNN sob condição e anonimato. 

O Twitter é acusado também pelo Accra de tratá-los de má-fe, falta de transparência e discriminação em relação aos funcionários demitidos em outras jurisdições.

“Os funcionários estão angustiados, humilhados e intimidados com essa reviravolta. Há funcionários não ganenses, alguns com famílias jovens, que se mudaram para cá para trabalhar e agora foram deixados sem cerimônia em apuros, sem provisão para despesas de repatriação e nenhuma maneira de se comunicar com o Twitter”, diz o aviso ao Director de Trabalho de Gana. 

“Em total contraste com as garantias internas da empresa dadas aos funcionários do Twitter em todo o mundo antes da aquisição, parece que pouca tentativa foi feita para cumprir as leis trabalhistas de Gana e as proteções nelas consagradas para trabalhadores em circunstâncias em que as empresas estão realizando demissões em massa devido a uma reestruturação ou reorganização”, escreveu em comunicado à CNN

Os funcionários exigem 3 meses de salário bruto como forma de indenização.

Fonte: CNN Brasil

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