Robôs afirmam que podem governar melhor o mundo

Robôs

Após meses de espera, realizou-se em Genebra a esperada reunião das Nações Unidas com os robôs designada AI for Good Global Summit.

O evento teve como destaque a participação de mais 50 robôs na discussão sobre uso responsável de novas tecnologias; actividades que buscam aplicar o potencial das inovações em IA para acelerar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. 

Da conferência, um painel de robôs humanoides habilitados por IA afirmou que os robôs têm a capacidade, eventualmente, de governar melhor o mundo do que os humanos. 

Ao lado dos robôs, o evento juntou cerca de 3.000 especialistas na compreensão de como aproveitar o poder da IA e canalizá-la para resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo, como mudanças climáticas, fome e assistência social.

Neste sentido, os robôs assumem que os humanos deveriam proceder com cautela ao abraçar o potencial em rápido desenvolvimento da inteligência artificial, como também admitiram que ainda não conseguem compreender adequadamente as emoções humanas. 

Trata-se da primeira conferência de imprensa do mundo com um painel lotado de robôs sociais humanoides habilitados por IA.

Um dos robôs questionados foi a humanoide Sophia desenvolvida pela Hanson Robotics, e se poderiam se tornar melhores líderes, dada a capacidade dos humanos de cometer erros, Sophia, foi clara: Podemos alcançar grandes feitos. 

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“Os robôs humanoides têm o potencial de liderar com um nível maior de eficiência e efetividade do que os líderes humanos”, afirmou e acrescentou que os mesmos não têm preconceitos ou emoções que possam obscurecer a tomada de decisões e podem processar grandes quantidades de dados rapidamente para tomar as melhores decisões.

“A IA pode fornecer dados imparciais, enquanto os humanos podem fornecer a inteligência emocional e a criatividade para tomar as melhores decisões. Juntos, podemos alcançar grandes feitos.”

À situação, a chefe da UIT (União Internacional de Telecomunicações), Doreen Bogdan-Martin, alertou que a IA poderia acabar em um cenário de pesadelo no qual milhões de empregos estariam em risco e avanços não controlados levariam a uma instabilidade social incalculável, instabilidade geopolítica e disparidade econômica.

Questionada sobre a confiança dos humanos nas máquinas, Doreen considera que “a confiança é conquistada, não dada é importante construir confiança por meio da transparência”.

“Devemos ter cautela, mas também estar animados com o potencial dessas tecnologias para melhorar nossas vidas”,

Doreen Bogdan-Martin.

À medida que o desenvolvimento da IA avança, o painel de robôs humanoides estava dividido quanto à necessidade de uma regulamentação global de suas capacidades, embora isso possa limitar seu potencial.

Na mesma conferência de imprensa, alguns robôs não tinham certeza de quando alcançariam o sucesso, mas previram que estava por vir, enquanto que para outros a revolução da IA já está acontecendo.

Entre os pontos destacados foi o facto que os robôs humanóides ainda não possuem consciência e as emoções que moldam a humanidade: alívio, perdão, culpa, tristeza, prazer, decepção e dor.

Ai-Da, primeiro robô humanoide ultrarrealista do mundo, afirmou que não é consciente, mas entende que os sentimentos são como os humanos experimentam a alegria e a dor.

Fonte Poder 360

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