Spotify está a preparar-se para fazer mudanças nos seus planos de subscrição e está na lista para aumentar os preços dos seus planos de subscrição, o que afetará os principais mercados este mês, segundo informou o site Bloomberg.
Ao que tudo indica, este parece ser o mais recente esforço da empresa para aumentar as receitas, num contexto de aumentos de preços semelhantes introduzidos por outros serviços de streaming de entretenimento.
A Apple e a Amazon, são os maiores concorrentes do Spotify e aumentaram os preços dos seus serviços de música.
Em agosto do ano passado, a Amazon aumentou o preço mensal do seu plano individual Music Unlimited de 8,99 para 9,99 dólares (570 a 634 meticais) e o seu plano familiar Music Unlimited de 15,99 para 16,99 (1015 a 1078 meticais) dólares por mês.
Em janeiro deste ano, a Netflix terá dito que planeava aumentar o preço mensal dos seus níveis de subscrição, depois do aumento do preço do seu plano básico de 9,99 dólares para 11,99 dólares por mês nos Estados Unidos da América em outubro.
A empresa vai aumentar os preços dos seus planos de subscrição em até 2 dólares em cinco mercados até ao final de abril, incluindo o Reino Unido, Austrália e Paquistão, antes de aumentar os preços nos EUA ainda este ano.
Planos individuais aumentarão em um dólar, enquanto planos familiares e duplos aumentarão em dois dólares. Nesta introdução, espera-se que ajude o Spotify a cobrir o custo dos audiolivros, um serviço introduzido no ano passado que tem sido oferecido gratuitamente aos subscritores.
Enquanto os clientes da Audible (serviço americano de audiolivros e podcasts) têm de pagar para ouvir quase todos os livros, o Spotify oferece aos seus clientes acesso gratuito e limitado.
O Spotify também vai lançar um nível de subscrição mensal de 11 dólares que oferecerá música e podcasts sem audiolivros, exigindo que os utilizadores do plano paguem pelos audiolivros.
Outras notícias:
Este novo nível será uma das novas opções de preços oferecidas pelo Spotify, incluindo um novo plano “supremium” que inclui áudio de alta fidelidade a um preço mais elevado.
Há quem quer pagar mais
Num momento em que os utilizadores pagam o mesmo preço pelo acesso ao catálogo musical, há quem o aumento não lhe seja suficiente e está disponível para pagar mais.
Segundo relata a Bloomberg, há fãs que estão dispostos a pagar muito mais para apoiar um artista que amam, com a possibilidade de se criar a possibilidade de cobrar mais às pessoas pelo acesso antecipado a novas músicas.
No ano passado, a empresa pagou pelo menos 9 mil milhões de dólares a editoras musicais, artistas e outros. O Spotify, que tem mais de 602 milhões de utilizadores, relatou 236 milhões de clientes que pagaram pela subscrição aos seus serviços até ao final de 2023.
Ao longo dos anos, Spotify tem oferecido à maioria dos clientes duas opções: um serviço de música gratuito, suportado por publicidade e com funcionalidades limitadas, e um produto pago com acesso ilimitado.
Nestas diferenças, quem acede ao Spotify através do plano não pago, está limitado na seleção dos sons a escutar e acesso detalhado da lista das músicas de um determinado álbum, com músicas que possam escutar a serem baralhadas, o que já não acontece quando se paga.
Fonte Bloomberg Forbes