Com o objectivo de levar interação humana com robôs mais atrativa, uma startup japonesa desenvolveu braços robóticos que podem ser usados pelo homem.
Trata-se do projecto da Jizai Arms que envolve o desenvolvimento de membros robóticos, semelhantes com aracnídeos, constituídos de seis braços que são controlados pelo seu utilizadores.
A empresa afirma que os membros robotizados podem ser conectados e desconectados ao corpo e são projectados para que a maneira como humanos e robôs interagem seja revolucionada.
“Meio século depois que o conceito de Cyborg (ciborgue) foi criado, os Jizai-bodies (ciborgues digitais), possibilitados pela disseminação da robótica vestível, são o foco de muitas pesquisas nos últimos tempos”, disse a empresa.
O objectivo é também garantir que as ações entre humanos, robôs e inteligências artificias tornem-se mais naturais e confortáveis à medida que novas soluções são lançadas. Neste caso, os braços seriam uma extensão do corpo humano.
“O desenvolvimento está abrindo caminho para um futuro em que humanos e máquinas possam trabalhar juntos de forma integrada”,
explica a empresa.
Para a empresa, a ideia tem potencial para dar certo e poderá também impactar na vida de pessoas portadores de deficiência e pessoas com membros amputados, permitindo que realizem actividades que antes seria muito difícil e até impossíveis.
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O sistema foi projectado para permitir a interação social, como uma troca de braço(s), e explorar possíveis interações entre ciborgues digitais em uma sociedade ciborgue, acrescentou a empresa.
A inovação em si não é uma novidade, já vêm sendo desenvolvido, porém, em sua maioria, para uso militar.
Em 2021, o exército de Taiwan anunciou a primeira geração de exoesqueletos. O equipamento é conectado nos membros inferiores e permite que soldados corram mais rápido e consigam carregar objectos pesados com facilidade, garantindo que as tropas ganhem muita resistência física durante as operações militares.
Fonte In Magazine




