Primeiro teletransporte do mundo já é uma realidade

Primeiro teletransporte do mundo
Primeiro teletransporte do mundo

A Universidade de Oxford desenvolveu o que pode ser considerado o primeiro teletransporte quântico do mundo. 

Especificamente, os investigadores do Departamento de Física da universidade, no Reino Unido, alcançaram esta conquista ao realizar a primeira demonstração de computação quântica distribuída. Em outras palavras, concretizaram o primeiro teletransporte quântico.

Na ficção científica, o teletransporte é frequentemente explorado como a capacidade de mover objectos ou pessoas de um lugar para outro sem atravessar o espaço intermédio. Neste caso, os investigadores usaram uma interface de rede fotónica para interligar dois processadores quânticos independentes, criando assim um sistema unificado.

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Para a universidade, este marco aproxima a computação quântica de forma tangível do uso prático em larga escala. 

Além disso, o novo modelo resolve a limitação do tamanho das máquinas ao conectar pequenos dispositivos através de uma rede, distribuindo o processamento sem restrições.

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Segundo a Universidade de Oxford, a arquitectura utiliza módulos de qubits de iões presos, interligados por fibras ópticas que transmitem dados por meio de fotões. Desta forma, o sistema possibilita o teletransporte quântico. O processo permite que sistemas distantes interajam sem que as partículas se desloquem fisicamente.

Dougal Main, líder do estudo, explica: “Ao interconectar os módulos usando ligações fotónicas, o nosso sistema ganha uma flexibilidade valiosa. Isso permite que os módulos sejam actualizados ou trocados sem interromper toda a arquitectura.”

O processo baseia-se em duas partículas que partilham o mesmo estado, independentemente da distância. Assim, a informação de uma pode ser transferida instantaneamente para a outra, sem que a original precise percorrer o espaço.

Embora o teletransporte quântico de estados já tenha sido alcançado anteriormente, este estudo representa a primeira demonstração de teletransporte quântico de portas lógicas (os componentes mínimos de um algoritmo) através de uma ligação de rede.

Segundo os investigadores, este avanço poderá estabelecer as bases para uma futura “internet quântica”. Nessa rede, processadores distantes poderiam formar uma rede ultra-segura para comunicação, computação e sensoriamento.

Fonte Metropoles ox

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