África do Sul recorre a drones para “travar” a imigração ilegal

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A Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA, na sigla inglesa) da África do Sul anunciou a introdução de veículos aéreos não tripulados (VANT), ou drones, bem como câmaras corporais e outras novas tecnologias, com o objectivo de proteger e reforçar a segurança nas fronteiras.

A iniciativa foi apresentada pelo ministro do Interior, Leon Schreiber, que considerou o lançamento desta nova tecnologia um grande avanço no reforço do controlo da imigração ilegal naquele país.

No total, trata-se de quatro drones quadricópteros e quarenta câmaras corporais, que serão implantados, pela primeira vez, nos postos de entrada do país durante o próximo feriado prolongado da Páscoa.

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Os drones estão equipados com câmaras de visão nocturna, tecnologia de detecção térmica, inteligência artificial (IA) e são capazes de reconhecer e fixar-se em fontes de calor, pessoas em movimento ou veículos.

De acordo com o Departamento de Assuntos Internos, estes aparelhos têm capacidade para viajar a velocidades de até 43 quilómetros por hora, podendo operar em zonas rurais sem acesso a GPS e, inclusive, em subsolo.

Os drones são ainda capazes de voar até 7 mil metros de altitude e possuem duas câmaras: uma com zoom, com alcance até 20 quilómetros, e uma câmara termográfica para operações nocturnas.

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As câmaras utilizam inteligência artificial para identificar e classificar objectos, além de os rastrear automaticamente. Um telémetro a laser é utilizado para calcular a distância ao alvo e fornecer as respectivas coordenadas.

“Os dados demonstram que, aquando dos testes iniciais com o uso de drones durante a época festiva, o número de tentativas de travessias ilegais impedidas com sucesso aumentou em 215%”,

afirmou Schreiber, ministro do Interior.

A Autoridade de Gestão de Fronteiras procederá agora à implantação permanente desta tecnologia de ponta, em regime de tempo integral, estando igualmente em curso a formação de oito agentes, que serão capacitados como pilotos especializados em drones.

Quanto às câmaras corporais, estas têm capacidade para gravar até dezasseis horas de áudio e vídeo, bem como as coordenadas geográficas da gravação.

Podem ainda ser ligadas aos drones, permitindo que, em caso de activação do botão de pânico da câmara corporal, o drone se desloque automaticamente ao local. Os dados recolhidos pelas câmaras serão armazenados num local seguro, para análise posterior, se necessário.

Fonte defenceweb

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