Angola vai descontinuar telefones 2G para “acelerar” inclusão digital

Para acelerar a inclusão e ou a transformação digital, a operadora angolana de telefonia móvel Unitel olha como segredo a  descontinuidade dos telefones com sistema 2G (segunda geração) para uma aposta em telefones mais evoluídos (4G e 5G).

A opinião é do Diretor-Geral da empresa,  Miguel Geraldes, reforçando que os telefones da rede 2G “fizeram sucesso” junto das pessoas em determinada fase do país, mas já não são suficientes para o marco que se almeja.

“Hoje não é suficiente, hoje qualquer tipo de pessoa precisa de ter o acesso vídeo, serviços digitais e o telefone 2G não permite fazê-lo de forma sustentável.”

Referiu o gestor em entrevista à Lusa.

As redes 2G continuam sendo bastante usadas em Angola e em diversas regiões do mundo. A tecnologia legada de telefonia celular, em situações ideais, deveria ter sido substituída pelo 3G, e este pelo 4G. O 5G em tese não é destinado apenas para conexões móveis, e deverá operar em paralelo com redes LTE.

Na prática, porém, “desligar as redes 2G é uma complicação. Muitas regiões angolanas dependem delas devido à falta de cobertura do 3G e o 4G, e diversos equipamentos não operam nos padrões mais recentes. Por outro lado, os seus protocolos arcaicos fazem do 2G uma porta de entrada para hackers”, lê-se no portal Menos Fios.

O portal ainda destaca que o grande problema em manter o 2G activo, localmente, é o facto dos seus protocolos de segurança, que embora existam e funcionem, serem bem arcaicos e passarem por poucas actualizações e incrementos nos anos seguintes, devido a sua depreciação em países desenvolvidos, em prol do 3G e do 4G. Nessas regiões, o 2G se tornou um caminho fácil para hackers aplicarem golpes em usuários e sistemas.

Fonte: Menos Fios

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