A Apple está a despedir mais de 600 trabalhadores na Califórnia, Estados Unidos da América, dando o seu primeiro passo no seu grande movimento de redução de trabalhadores após a pandemia.
A empresa responsável pela fabricação do iPhone notificou 614 trabalhadores de vários escritórios no mês de março sobre a descontinuação na colaboração com a empresa, com efeitos a partir de 27 de maio. Ainda não está claro em que sectores da empresa se encontram os trabalhadores que poderão ser dispensados.
No momento em que outras empresas de tecnologia reduziram a sua força de trabalho nos últimos dois anos, a empresa fundada por Steve Jobs, manteve-se como uma das que não faziam parte do grupo. Ainda assim, não é a primeira vez que ela despede funcionários nessa onda dos famosos layoffs que começaram em 2022, mas a maior de todas.
Em abril de 2023, a Apple supostamente demitiu parte de sua equipe de varejo corporativo. No entanto, o número de posições cortadas na época era relativamente pequeno.
A contratação de pessoal aumentou consideravelmente durante a pandemia de Covid-19, quando as pessoas passavam mais tempo em casa, dependendo de plataformas digitais para manterem as suas actividades. Em recente declaração regulamentar, a Apple afirmou que tinha cerca de 161 000 empregados equivalentes a tempo inteiro.
Apesar de o aviso não mencionar os projectos específicos onde os postos de trabalho estão a ser reduzidos, a comunicação acontece após a marca ter cancelado um projecto de longa duração para construir um carro eléctrico autónomo.
De acordo com as informações divulgadas na altura, os executivos afirmaram que a empresa estava a orientar os seus recursos para programas de inteligência artificial e que se esperavam despedimentos para alguns funcionários.
Outras notícias:
Neste que são os primeiros meses do ano 2024, várias empresas de tecnologia anunciaram as demissões dos seus funcionários. Como é o caso da Amazon, Google, Sony, Cisco, PayPal, Microsoft.
A Amazon revelou que demitirá centenas de funcionários em suas operações de streaming e estúdio, Amazon MGM Studios e Amazon Prime (serviço online de vídeo por assinatura que oferece programas de televisão e filmes).
Na Google, as demissões aconteceram nas divisões das equipes de hardware do Google responsável pelos produtos Pixel, Nest e Fitbit, da engenharia central do Google e do Google Assistant.
Foram estas demissões, a Google deixou claro que mais demissões poderão afectar a empresa neste ano, numa busca pela simplificação da execução e aumentar a velocidade em algumas áreas.
Até então, as reduções deste ano ainda não tiveram a mesma intensidade das reduções do ano passado e não afectam todas as equipas. No ano passado a Google reduziu 12.000 trabalhadores.
Fonte BusinessMirror CNBC
