Japão usa Inteligência Artificial para controlar saúde dos gatos

Aplicativo de Inteligência Artificial para controlar saúde dos gatos
Aplicativo de Inteligência Artificial para controlar saúde dos gatos

No Japão, a Inteligência Artificial está sendo utilizada para controlar a saúde dos gatos através da aplicação CatsMe, que mostra quando os gatos têm dores e informa os donos sobre a necessidade de irem ao veterinário.

Desenvolvida pela empresa tecnológica Carelogy e pelos investigadores da Universidade de Nihon, a aplicação é baseada em Inteligência Artificial e é vista como uma solução para reduzir o número de doenças que podem surgir e as visitas às clínicas veterinárias.

A Inteligência Artificial (IA) é a capacidade de uma máquina de reproduzir competências semelhantes às humanas, como o raciocínio, a aprendizagem, o planeamento e a criatividade.

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Os animais de estimação são parte integrante de muitas famílias em todo o mundo, mas no Japão, devido ao envelhecimento da população e à diminuição da taxa de natalidade, esses animais têm um papel muito importante. 

De acordo com a Associação Japonesa de Alimentos para Animais de Estimação, no ano passado, havia quase 16 milhões de cães e gatos de estimação no país, mais do que o número de crianças com menos de 15 anos.

Outras palavras que pode gostar:


A aplicação foi treinada com 6.000 fotografias de gatos para a compreensão de cada estado em que se encontram, ajudando a determinar a gravidade ou não da doença. A aplicação já foi utilizada por mais de 230.000 clientes desde o seu lançamento no ano passado.

Segundo os criadores, a precisão é superior a 95% e esperam que essa precisão aumente à medida que a Inteligência Artificial for treinada com mais imagens de gatos. 

O professor da Universidade de Nihon, Kazuya Edamura, referiu que os veterinários, como ele, podem determinar, até certo ponto, se um animal está a sofrer ou não, mas essa é uma tarefa mais difícil para os donos.

“As nossas estatísticas mostram que mais de 70% dos gatos idosos têm artrite ou dores, mas apenas 2% deles vão efectivamente a um hospital”,

afirmou Edamura.

Antes do diagnóstico final, a aplicação é usada como uma ferramenta para sensibilizar os donos sobre se a situação é normal ou não através da leitura do rosto dos gatos, que pode ser feita diariamente.

Fonte Reuters

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