A Meta iniciou a sua primeira fase de despedimentos, afectando cerca de 4.000 pessoas, o que corresponde a 5% da sua força de trabalho, à medida que a empresa segue o caminho já trilhado por outras gigantes tecnológicas que redirecionam os seus esforços para a IA (Inteligência Artificial).
O primeiro aviso sobre as demissões surgiu em Janeiro, através do CEO Mark Zuckerberg, que revelou a intenção de “elevar a fasquia”, apontando para uma reestruturação focada em funcionários considerados de “baixo desempenho”.
Zuckerberg indicou que mais de 5% da força de trabalho da Meta seria dispensada num ano que descreveu como “intenso” para a empresa.
A decisão está alinhada com a campanha contínua do chamado “ano de eficiência” da Meta, que visa reduzir custos operacionais e concentrar-se em áreas de alto crescimento, particularmente no desenvolvimento de IA.
Documentos internos revelam que a Meta está a expandir rapidamente as suas divisões de machine learning (aprendizagem automática) e IA generativa.
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A empresa acelerou a contratação de engenheiros nesta área e recentemente realocou líderes importantes para as suas equipas de IA, reforçando o seu compromisso em tornar-se uma referência no sector.
As novas demissões na Meta reflectem as mudanças de prioridade na indústria tecnológica, à medida que as empresas competem para liderar a inovação em IA.
Para além de agilizarem as operações e impulsionarem as ambições da Meta nesta área, estas demissões também evidenciam o custo humano do avanço tecnológico acelerado.
Para os funcionários, esta reestruturação representa não apenas a perda de empregos, mas também uma mudança cultural dentro da Meta, onde a eficiência e o desenvolvimento de IA estão a sobrepor-se a valores tradicionais como colaboração e conexão.
A aposta na IA não é exclusiva da Meta. As despesas de capital combinadas em inteligência artificial entre a Amazon, a Microsoft, a Google e a própria Meta deverão ultrapassar os 320 mil milhões de dólares este ano.
Fonte Morning Brew AI News