Moçambicano estuda a possibilidade de extraterrestres conectarem-se com humanos

Moçambicano
Ramiro Saide no Allen Telescope Array em Hat Creek, Califórnia. Foto via: SETI

Até que ponto extraterrestres podem conseguir conectar-se com humanos? 

Na busca por respostas, o Jovem moçambicano Ramiro Saide, estudante de mestrado na Universidade das Maurícias, gerou modelos que mostram em detalhe a possibilidade das ondas de rádio transmitidas por torres de rede móvel serem captadas por seres de outros planetas, como extraterrestres. 

De acordo com a pesquisa, alienígenas ou extraterrestres podem descobrir a Terra por meio de frequências de rádio emitidas pelo planeta.

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“A minha pesquisa demonstra que a nossa tecnologia pode ser a ponte para que outras possíveis civilizações possam descobrir a existência do nosso planeta”.

Ramiro Saide, em resumo da pesquisa na sua rede social”.

O estudo conta com a colaboração da equipa de investigadores das Maurícias e da Universidade de Manchester que utilizou dados obtidos através de crowdsourcing para simular fugas de rádio de torres de telemóveis e prever o que uma civilização extraterrestre poderia detectar de várias estrelas próximas, incluindo a estrela de Barnard, a seis anos-luz da Terra.

O estudo conclui que a detecção do “vazamento” de frequências de rádio emitidas pelas torres de rede móvel apenas é possível caso as civilizações alienígenas sejam tecnologicamente mais sofisticadas.

A equipa sugere que é provável que algumas civilizações técnicas tenham sistemas de recepção muito mais sensíveis do que a dos humanos, e que a detectabilidade dos nossos sistemas móveis aumentarão substancialmente à medida que avançarmos para sistemas de banda larga muito mais potentes.


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A descoberta, fora as implicações científicas “faz pensar sobre a possibilidade de não estarmos sozinhos no universo e como seria se entrássemos em contacto com outra vida inteligente fora do nosso planeta.”

O destaque que a pesquisa está a obter, para Ramiro Saide é um ganho para Moçambique e a “prova de que jovens moçambicanos também podemos contribuir para o desenvolvimento científico ao mais alto nível”, afirma.

Trata-se do primeiro trabalho feito do género depois de 40 anos sem resposta e foi publicado num dos maiores jornais científicos do mundo, Royal Astronomical Society e compartilhado em jornais de renome como The Sun e Daily Mail.

De acordo com o líder da equipa, o Professor Mike Garrett (Universidade de Manchester, Jodrell Bank Centre for Astrophysics), “os resultados evidenciam o sucesso de África em ultrapassar a fase de desenvolvimento do telefone fixo e passar directamente para a era digital”. 

A equipa tem nos planos estender a investigação de modo a incluir outros contribuintes para a assinatura da fuga de frequências de rádio da Terra. 

O próximo passo é incluir radares civis e militares, novos sistemas de transmissão digital, redes Wi-Fi, telemóveis individuais e o enxame de constelações de satélites que estão agora a ser lançados para a órbita baixa da Terra, como o sistema Starlink de Elon Musk. 

Fonte Seti

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