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Moçambique fora dos 10 países africanos com a melhor internet

Ilustração da velocidade da internet
Ilustração da velocidade da internet

Moçambique ainda está longe do topo africano dos países com a melhor conectividade do lado do continente africano. 

De acordo com o último estudo realizado pela Open Signal, intitulado The State of Mobile Network Experience in Africa, o país está fora da lista dos 10 países com melhor internet no continente africano, frequentemente chamado de “berço da humanidade”.

A pesquisa foi conduzida em 27 países africanos e comparou-os usando métricas como experiência de velocidade de download, velocidades médias gerais de download observadas pelos utilizadores, e Consistência na Qualidade (CQ).

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Na classificação, Moçambique ocupa a décima nona posição, superando países como a Zâmbia, os Camarões, o Ruanda, a República Democrática do Congo, a Guiné, a Líbia, a Etiópia e Angola.

Os sul-africanos lideram com a velocidade de download mais rápida do continente (34,5 Mbps), que é mais de 50% superior à do segundo colocado, o Zimbabué, e mais de quatro vezes superior à de Angola, que ocupa o último lugar.

Entre os factores responsáveis por esta disparidade, o relatório destaca a persistência do uso de tecnologias mais antigas, como as redes 2G e 3G, que limitam significativamente a experiência dos consumidores.

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Enquanto a África do Sul se destaca, quase 60% dos países africanos analisados pontuam abaixo de 30% em termos de Consistência na Qualidade, o que evidencia uma incapacidade das redes em sustentar o desempenho estável necessário até mesmo para serviços digitais básicos em muitas regiões.

“Em todos os mercados comparados, os nossos utilizadores passam entre 8,3% e 38,5% do seu tempo em redes 3G e 2G, com 63% dos mercados a passarem mais de 20% do tempo em tecnologias mais antigas, que restringem tanto a experiência de velocidade de download como a CQ”,

lê-se no relatório citado pelo sítio IT Web.

A Open Signal recomenda que os mercados africanos priorizem diversas áreas-chave para reduzir a exclusão digital no continente:

  • Investimento em infra-estruturas;
  • Alocação eficiente de espectro;
  • Estruturas reguladoras de suporte;
  • Melhoria das competências digitais;
  • Acessibilidade de dispositivos;
  • Promoção da adopção de tecnologias mais avançadas, como 4G e 5G.

Segundo o relatório, estes esforços podem capacitar os utilizadores com a conectividade necessária para participarem plenamente no mundo digital e aproveitarem novas oportunidades económicas.


Fonte IT Web

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