Moçambique registou mais de 100 ataques cibernéticos

Ataques Cibernéticos

De acordo com o Relatório de Actividades da Equipa Nacional de Resposta a Incidentes Cibernéticos (CSIRT Nacional), Moçambique foi alvo de mais de 170 mil casos de ataques cibernéticos, com maior incidência nos sectores bancário, energético e entre pessoas singulares.

A informação baseia-se em dados referentes às actividades de 2022-2023, destacando-se incidentes relacionados com roubo de identidade, fraudes e ransomware, cujas principais vítimas são organizações dos sectores governamentais, como os da saúde, energia e serviços públicos.

O relatório foi apresentado pelo Ministério das Comunicações e Transformação Digital e, segundo Nilsa Miquidade, secretária-permanente no MCTD, pretende-se, com este instrumento, informar o público sobre as principais vulnerabilidades e ocorrências de ataques cibernéticos, promovendo, assim, acções articuladas para a contínua redução destes crimes.

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Para Nilsa Miquidade, a segurança cibernética é uma responsabilidade da sociedade; o que significa que é dever de todos participarem na criação de um ecossistema digital seguro e resiliente, onde haja protecção de dados, de informação e das infra-estruturas essenciais do país.

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Com a criação da CSIRT Nacional, plataforma responsável pelo relatório, almeja-se estabelecer um mecanismo nacional de promoção, partilha, cooperação e coordenação em matérias de segurança cibernética.

“A actuação desta equipa tem sido marcada por uma forte colaboração da comunidade nacional e internacional, através da promoção e consolidação de relações de contacto com diversos actores-chave que auxiliarão no tratamento de incidentes”,

explicou Miquidade, citada pelo Jornal Notícias.

Para Lourino Chemane, Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Comunicação e Informação (INTIC), o documento apresenta uma visão estratégica sobre a evolução do cenário de segurança cibernética no país e contribui para reforçar a responsabilização e melhorar a postura nacional face às boas práticas regionais e globais.

Com vista à mudança da realidade em que o país se encontra, estão a ser levadas a cabo actividades de relevo que visam alcançar os objectivos de desenvolvimento de um ecossistema cibernético resiliente, incluindo a criação de conteúdos de sensibilização e de capacitação técnica dirigidos a diversos actores-chave ligados ao sector.

Fonte Notícias

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