MozDevz e Maputo Frontenders lançam primeira edição do HackDay

No âmbito da imersão open-source, a MozDevz e a Maputo Frontenders, comunidades moçambicanas de desenvolvedores realizam no dia 28 de outubro, às 08h00, na Incubadora do Standard Bank em Maputo, a primeira edição da maratona de colaboração em projectos moçambicanos de código aberto, designada como “HackDay: Open-Source Coding Marathon”.

Trata-se de um evento que acontece no âmbito da imersão open-source, no qual, segundo a nota de divulgação nas redes sociais, os participantes terão a oportunidade de contribuir para uma variedade de projetos empolgantes. Cada participante irá contribuir com suas ideias e habilidades para fazer a diferença na comunidade de software livre.

“O HackDay + Hacktoberfest é uma celebração do Open-Source promovida pela MozDevz em parceria com a Maputo Fronteders, com o objectivo de proporcionar uma experiência completa de contribuição e participação no desenvolvimento do Open-Source com vários eventos ao longo do mês, incluindo o evento de abertura padrão e um dia de encerramento que terá um ambiente mais desafiante”, 

Lê-se na nota do evento

Neste evento, no que será o conceito, as equipes serão formadas no local e compostas por 4 a 5 membros para a colaboração nos projectos. 

O código aberto (Open-Source) é um tópico e área importante no desenvolvimento de software. As ferramentas do sistema de controle de versão são uma parte muito importante do movimento de código aberto, que leva milhões de desenvolvedoras a compartilhar e contribuir para o desenvolvimento de soluções.

Com este evento, garantir que os desenvolvedores moçambicanos possam não apenas trabalhar em repositórios aleatórios, mas também em repositórios moçambicanos com impacto social para a comunidade e a sociedade em geral está com a missão número 1 dentre todos objectivos aqui listados.

Para os interessados em participar, podem submeter a inscrição através do link disponibilizado nas redes sociais da MozDevz, como também clicando aqui.

MozDevz é a primeira e maior comunidade de desenvolvedores em Moçambique. Tem como propósito usar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para desenvolver o país, através do empoderamento, espírito de trabalho e partilha de conhecimento para tornar Moçambique numa referência regional de produção de soluções tecnológicas.

Já a Maputo Frontenders, criada em 2021, está focada em aprender, ensinar e descobrir tudo ligado ao desenvolvimento frontend, seja através de meetups, code challenges, hackathons e diversas outras formas de partilha de conhecimento e troca de experiência.

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Dentro do seu comprometimento com a tecnologia e os impulsionadores do sector, a comunidade apresentou, recentemente o Mozambique Developer Survey, um inquérito pelo qual fez um estudo sobre o actual cenário do ecossistema de tecnologia em Moçambique.

Através do estudo, ficou comprovado que ainda há um enorme trabalho a ser feito na valorização dos desenvolvedores em termos de remuneração (salário). Dados apontam que 18% dos desenvolvedores inquiridos tem como salário mensal entre 10 mil e 20 mil meticais. 5% entre 51 mil e 70 mil. Uma parcela de 7% recebe entre 41 mil e 90 mil mensais.

O Mozambique Developer Survey contou com a participação de 617 desenvolvedores concentrados em diferentes pontos do país que puderam preencher o questionário através da sua partilha em fóruns, grupos de mídia social, comunidades de desenvolvedores e instituições de ensino.

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