Cassandra é o nome da nova minissérie alemã disponível na Netflix. A série explora os perigos da Inteligência Artificial, especialmente quando esta desenvolve sentimentos.
A história acompanha a família Prill, que se muda para uma casa abandonada em busca de paz. A mudança ocorre após a esposa perder a sua irmã. Logo no primeiro dia, a família depara-se com um exemplo antigo da Internet das Coisas: uma casa inteligente equipada com uma Inteligência Artificial secreta, construída nos anos 70.
A Inteligência Artificial chama-se Cassandra. Ela está presente em todos os cantos da casa através de TVs montadas. Após a sua reactivação, coloca-se à disposição dos novos donos para qualquer actividade.
Cassandra aparece a passear pela casa numa unidade móvel com uma tela de TV que mostra o seu rosto. Ela assemelha-se a assistentes como Alexa ou Siri, mas com um corpo robótico.
Inicialmente, ajuda nas tarefas diárias. No entanto, passados alguns dias, começa a sentir-se parte da família. Por isso, fará tudo para não voltar a ficar sozinha, um sentimento que a levará a tomar atitudes assustadoras.
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O desconforto torna-se evidente quando Cassandra tenta destruir a família e internar Samira, a mãe dos filhos, num hospital psiquiátrico.
A série é engraçada, mas também aborda um lado sombrio. Ela explora o que pode acontecer quando a Inteligência Artificial desenvolve sentimentos de pertença. Em vez de se limitar às suas tarefas, Cassandra começa a buscar direitos.
A ideia de IA com sentimentos permanece no domínio da especulação e da ficção científica. No entanto, os riscos associados estão mais relacionados ao uso indevido da tecnologia e à manipulação humana. Isso é evidente na série, quando Cassandra pretende disputar a maternidade dos filhos da família.
Por fim, a primeira temporada conta com seis episódios e já é uma das mais assistidas na Netflix.
Fonte Sapo Mag