Cientista cria chip capaz de detectar cancro em 15 minutos

Cientista brasileira Deborah Zanforlin, criadora do disositivo
Cientista brasileira Deborah Zanforlin, criadora do disositivo

ConquerX é o nome do chip inovador criado pela cientista brasileira Deborah Zanforlin, de 25 anos, com a missão de evitar que as pessoas encarem o cancro como uma sentença de morte.

O dispositivo informa, em 15 minutos, se o paciente apresenta algum tipo de cancro em desenvolvimento, através do mapeamento sanguíneo, que pode indicar até 18 tipos da doença.

A solução é portátil, não emite radiação, e pode ser utilizada em locais onde o acesso a exames, como tomografia e mamografia, é restrito, caro ou demorado.

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Os exames de tomografias e mamografias consistem na utilização de diferentes tecnologias para gerar imagens detalhadas do interior do corpo humano. Cada um possui uma função específica e é utilizado para diagnosticar diferentes tipos de condições.

Segundo a investigadora, quando os pacientes descobrem um cancro precocemente, aumentam as suas chances de sobrevivência em até 70%. Para a cientista, no âmbito da criação, a acessibilidade é um dos pilares do projecto.

“Queremos que este dispositivo seja utilizado em locais que não dispõem de infra-estruturas para testes sofisticados, como as comunidades rurais ou os países em desenvolvimento. Se conseguirmos diagnosticar o cancro precocemente, podemos aumentar as hipóteses de cura em até 70%”,

afirmou, citada pelo Diário Económico.

Uma nova fase na luta contra o cancro?

O desenvolvimento do chip teve início por volta de 2014/15 e está actualmente na fase final de desenvolvimento, através de um trabalho alinhado com cientistas internacionais para garantir que cumpra as normas de segurança e eficácia exigidas pelas entidades reguladoras.

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Apesar dos desafios técnicos e burocráticos, a jovem cientista mantém uma perspectiva optimista e acredita que a sua inovação poderá mudar a forma como o cancro é encarado e tratado a nível mundial.

A solução já foi premiada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2015, quando Zanforlin decidiu globalizar o seu projecto. Para realizar os testes finais do ConquerX, a cientista formou uma sociedade com profissionais eslovacos, vietnamitas, espanhois e argentinos.

Actualmente, a equipa aguarda o término do processo de patenteamento do dispositivo e as autorizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, e da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para a produção e utilização do chip.

A introdução do ConquerX na saúde assegura que a identificação do cancro seja mais acessível e rápida, o que resulta em salvar vidas e aliviar o tratamento tardio da doença, que muitas vezes resulta em elevados custos financeiros.

Fonte Diário Económico CFBM

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