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Conheça a Netflix moçambicana

Netkanema

Net Kanema é o nome da plataforma digital moçambicana criada pelo realizador Ivandro Maocha para promover o cinema moçambicano com objectivo único de mostrar ao público em geral o cinema que se faz em Moçambique.

A plataforma tornou-se realidade em 2019, e carrega o título de “primeira plataforma moçambicana de cinema moçambicano”, reunindo num só espaço obras cinematográficas produzidas por cineastas e autores moçambicanos espalhados por todos os cantos do país como filmes e documentários de longa e curta duração, seriados, programas de televisão, onde a boa parte está disponível gratuitamente.

Para o criador, que é também proprietário da Maocha’s Filmes, explica à Revista Indico, que a plataforma é uma espécie de uma gota de óleo no oceano no meio do boom da indústria do streaming e reconhece  que “estamos num país em que o acesso às tecnologias de informação e comunicação é muito baixo, não nos podemos comparar ao Netflix”. Mas aponta para a ferramenta como uma oportunidade de “unir” o cinema e torná-lo sustentável, com a criação de maior interesse e novos consumidores e assim, gerar-se uma indústria independente.

“Todos os cineastas ou produtores deviam compreender o Net Kanema como o lugar principal dentro de Moçambique para a exibição dos seus filmes. Muitas vezes a preocupação dos autores está fora de Moçambique, fazem os filmes a pensar nos festivais, nos prémios, exibir nas salas na Europa por aí fora, isso não é mau, mas que saiam com este selo de que todo o moçambicano tem acesso a eles e a Net Kanema pode ser esse lugar privilegiado por agregar a todos”.

Ivandro Maocha

Uma das maiores  satisfações pela ousadia, está no facto de, actualmente, a única base de dados geral de cinema moçambicano ser o net kanema, ao que defende Ivandro que devia ser um orgulho nacional.

Dentre o conteúdo lá presente estão os sucessos nacionais ao nível da sétima arte, O Último Voo do Flamingo, Comboio de Sal e Açúcar, Virgem Margarida.

“Temos filmes que estão no circuito comercial que também podem ser vistos na plataforma pagando. Se, por exemplo, alguém entrar na plataforma e quiser ver ‘Comboio de Sal e Açúcar’, terá de pagar 200 meticais válidos por 24 horas. E, noutro caso, que seria o que torna a plataforma sustentável, são as subscrições mensais. São subscrições no valor de 200 meticais que dão acesso a todos os conteúdos”.

Fonte: Revista Índico

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