Timor-Leste, país a sudeste do continente asiático, entrou na lista dos países onde a Starlink passará a comercializar os seus serviços de internet.
A chegada ocorre após, no dia 5 de Dezembro, a Autoridade Nacional das Telecomunicações de Timor-Leste ter atribuído uma licença geral à Starlink para a actividade como operadora de serviços de internet.
“A Autoridade Nacional das Telecomunicações concedeu oficialmente uma licença geral para a utilização do espectro de radiofrequências à Starlink, permitindo à empresa iniciar a comercialização dos seus serviços de internet no país”,
lê-se na nota divulgada na página oficial do Governo timorense.
Operada pela SpaceX, a Starlink utiliza uma constelação de satélites de baixa órbita (LEO) para fornecer internet de alta velocidade, com principal atenção a regiões com acesso limitado, caro ou inexistente à infraestrutura tradicional de telecomunicações.
Com a licença concedida à Starlink, o governo local ambiciona levar internet de alta velocidade a regiões remotas do país, onde a cobertura de fibra óptica ainda levará tempo a ser implementada.
Timor-Leste torna-se assim no 116.º país, território ou mercado em todo o mundo onde o serviço está disponível, segundo publicação feita pela marca na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.
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O Gestor de Vendas para Empresas da Starlink, Ethan Andrianos, escreveu no LinkedIn que a empresa está preparada para a transformação da nação, que actualmente tem a quarta internet mais lenta do mundo, com apenas 54,2% de penetração e velocidades médias de apenas 4,85 Mbps.
A nível dos países de língua oficial portuguesa, o serviço aguarda pela licença em regiões como Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.
Starlink em Moçambique
No caso de Moçambique, a operadora teve a sua aprovação em 2022 pelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), com a principal missão de, para além do reforço na expansão da banda larga, apoiar o Governo na promoção e melhoria da conectividade em todo o país.
Inicialmente, o custo do equipamento era de 40.492 Meticais, tendo sofrido um ajuste para 22.000 Meticais, com uma taxa mensal de subscrição de 3.000 Meticais.
Os clientes podem testar o serviço por 30 dias e devolver o equipamento para serem reembolsados caso não estejam satisfeitos com o serviço.
Fonte Menos Fios