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Moçambique com fraca adopção da Inteligência Artificial

Imagem ilustrativa da inteligência Artificial na mão de um negro
Imagem ilustrativa da inteligência Artificial na mão de um negro

Na lista dos países africanos que mais adoptam a Inteligência Artificial, Moçambique não é visto nem com lupa. O país está fora das 10 regiões melhor posicionadas no continente, de acordo com dados do Índice de Preparação para IA (AIPI) do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para chegar a esta conclusão, o estudo AIPI analisou 174 países, com um foco em sectores como infra-estrutura digital, capital humano, inovação tecnológica e estruturas legais, a fim de avaliar a preparação para a adopção da IA. A pesquisa considera esses sectores como fundamentais para a adopção eficaz da IA.

Inteligência Artificial é a designação para um campo da ciência que permite que máquinas e dispositivos electrónicos realizem tarefas que antes eram exclusivas dos seres humanos. É um dos ramos que mais cresce nos últimos tempos, com maior realce para finais de Novembro de 2022, quando soluções como o ChatGPT dominaram e democratizaram o seu uso.

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No topo dos países mais bem posicionados, as Seychelles são o país africano mais preparado, seguidas da Mauritânia, África do Sul, Tunísia, Ruanda, Cabo Verde, Marrocos, Gana, Namíbia e Botswana.

Cada sector que serviu de base ao estudo foi analisado em conjunto com outros indicadores, como a presença de infra-estrutura digital relevante, investimento sustentado em capital humano, experiência inclusiva em STEM ( domínios da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática) mobilidade de mão-de-obra e de capital, bem como um ecossistema forte e a adaptabilidade das estruturas legais a modelos de negócios digitais.

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No que diz respeito ao uso da própria tecnologia no continente, os ministros das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) recomendaram à União Africana (UA) a organização de uma Cimeira Continental sobre Inteligência Artificial (IA) para fomentar a colaboração, a troca de conhecimentos e o planeamento estratégico entre as partes interessadas no continente.

Os dirigentes aprovaram a Estratégia Continental de Inteligência Artificial e o Pacto Digital Africano, com o objectivo de acelerar a transformação digital de África, aproveitando o potencial das novas tecnologias digitais.

Estas iniciativas representam a contribuição de África para o Pacto Digital Global e para a Cimeira do Futuro das Nações Unidas.

Ainda que fora dos 10 países com boa adopção da Inteligência Artificial, a tecnologia está gradualmente a ganhar destaque em Moçambique, com várias empresas a optar por este caminho para automatizar diversas actividades e lançar soluções com impacto na sociedade.

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